Cobrança de Diego Torres ganhou efeito diferente aos 41 minutos do segundo tempo
O lance na partida entre Chapecoense e Atlético-MG, na noite do último domingo, dia 14, em que a bola parece “quicar no ar” (assista abaixo), tem uma explicação lógica para o professor de física do Instituto Federal de Santa Catarina, Alencar Migliavacca.
Inicialmente, ele descartou algo conhecido como efeito Magnus, o mesmo que explica a curva na bola em um saque no voleibol, por exemplo. A aposta do professor é que uma corrente de ar ocasionou a mudança de direção da bola.
“Em princípio, não parece efeito Magnus, o mesmo efeito que faz a bola fazer a curva em um chute devido ao movimento de rotação dela, pois foi muito repentino. Parece uma colisão com algo naquele momento, o que seria possível, mas não parece haver nada de aproximando ou se afastando logo após o evento. É bem provável que tenha ocorrido uma corrente de ar naquela direção no momento que, por diferença de pressão, aplicou uma força na bola mudando seu vetor velocidade”, disse.
O lance ocorreu em um escanteio cobrado por Diego Torres, aos 41 minutos do segundo tempo. A equipe de transmissão sequer reparou no efeito diferente que a bola tomou durante o jogo. “Na hora não reparei. Não tinha como, mas se tivesse reparado eu teria falado isso na hora, sem dúvida”, disse o narrador Daniel Pereira.
Três cinegrafistas do Grupo Globo, acostumados a trabalhar em transmissões de jogo, ficaram intrigados com a imagem. Descartaram qualquer tipo de "ilusão de óptica" ou defeito na câmera e apontaram uma "forte corrente de ar" como o motivo mais provável — ainda que, ressaltam, nunca tenham visto nada com tamanha força, principalmente pelo fato de a bola ter subido com o "sopro", não caído ou desviado para o lado.
Com informações do Globo Esporte
Fonte: Oeste Mais
O lance na partida entre Chapecoense e Atlético-MG, na noite do último domingo, dia 14, em que a bola parece “quicar no ar” (assista abaixo), tem uma explicação lógica para o professor de física do Instituto Federal de Santa Catarina, Alencar Migliavacca.
Inicialmente, ele descartou algo conhecido como efeito Magnus, o mesmo que explica a curva na bola em um saque no voleibol, por exemplo. A aposta do professor é que uma corrente de ar ocasionou a mudança de direção da bola.
“Em princípio, não parece efeito Magnus, o mesmo efeito que faz a bola fazer a curva em um chute devido ao movimento de rotação dela, pois foi muito repentino. Parece uma colisão com algo naquele momento, o que seria possível, mas não parece haver nada de aproximando ou se afastando logo após o evento. É bem provável que tenha ocorrido uma corrente de ar naquela direção no momento que, por diferença de pressão, aplicou uma força na bola mudando seu vetor velocidade”, disse.
Três cinegrafistas do Grupo Globo, acostumados a trabalhar em transmissões de jogo, ficaram intrigados com a imagem. Descartaram qualquer tipo de "ilusão de óptica" ou defeito na câmera e apontaram uma "forte corrente de ar" como o motivo mais provável — ainda que, ressaltam, nunca tenham visto nada com tamanha força, principalmente pelo fato de a bola ter subido com o "sopro", não caído ou desviado para o lado.
Com informações do Globo Esporte
Fonte: Oeste Mais