Depósito de gelo estaria no interior de crateras próximas ao pólo sul da superfície lunar
A SUPERFÍCIE DA LUA PODERIA TER MAIS ÁGUA ESCONDIDA EM CRATERAS (FOTO: OLDAKQUILL/ WIKIMEDIA COMMONS)
A superfície lunar pode ter uma quantidade muito maior de água do que era imaginado. Isso é o que diz uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, que comparou áreas sombreadas protegidas do Sol na superfície de Mercúrio com crateras sombreadas semelhantes na Lua em um estudo publicado na revista Nature Geoscience. Eles concluíram que os depósitos de gelo, às vezes com vários metros de espessura, conseguiriam se manter no interior de crateras próximas ao pólo sul da Lua — o que poderia ser um grande negócio para futuras missões.
A Lua não tem atmosfera, então o conteúdo das crateras fica exposto a impactos de meteoros e gases ionizados do Sol, conhecidos como ventos solares. A erosão, em seguida, eleva as partículas de água para fora da cratera, onde pode ser detectada por instrumentos a bordo de naves espaciais, como a Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA.
Segundo William M. Farrell, líder da pesquisa, estas partículas de vento solar e meteoros atingindo a superfície podem gerar reações que normalmente ocorrem em temperaturas de superfície mais altas. E isto é algo que precisa ser mais estudado.
Não é possível saber a quantidade exata de água que está nessas crateras lunares sombreadas até enviar astronautas para observarem mais de perto sua composição. Na melhor das hipóteses, cerca de 12 mil crateras sombreadas na Lua poderiam conter milhões de toneladas de gelo possibilitando, quem sabe, a construção de uma base lunar permanente.
Fonte: Revista Galileu
A SUPERFÍCIE DA LUA PODERIA TER MAIS ÁGUA ESCONDIDA EM CRATERAS (FOTO: OLDAKQUILL/ WIKIMEDIA COMMONS)
A superfície lunar pode ter uma quantidade muito maior de água do que era imaginado. Isso é o que diz uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, que comparou áreas sombreadas protegidas do Sol na superfície de Mercúrio com crateras sombreadas semelhantes na Lua em um estudo publicado na revista Nature Geoscience. Eles concluíram que os depósitos de gelo, às vezes com vários metros de espessura, conseguiriam se manter no interior de crateras próximas ao pólo sul da Lua — o que poderia ser um grande negócio para futuras missões.
A Lua não tem atmosfera, então o conteúdo das crateras fica exposto a impactos de meteoros e gases ionizados do Sol, conhecidos como ventos solares. A erosão, em seguida, eleva as partículas de água para fora da cratera, onde pode ser detectada por instrumentos a bordo de naves espaciais, como a Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA.
Segundo William M. Farrell, líder da pesquisa, estas partículas de vento solar e meteoros atingindo a superfície podem gerar reações que normalmente ocorrem em temperaturas de superfície mais altas. E isto é algo que precisa ser mais estudado.
Não é possível saber a quantidade exata de água que está nessas crateras lunares sombreadas até enviar astronautas para observarem mais de perto sua composição. Na melhor das hipóteses, cerca de 12 mil crateras sombreadas na Lua poderiam conter milhões de toneladas de gelo possibilitando, quem sabe, a construção de uma base lunar permanente.
Fonte: Revista Galileu