Prioridade é para jovens, mulheres e produção orgânica
Atividade leiteira é uma das atividades que podem ser financiadas com juros subsidiados
(Foto: Tarla Wolski)
O Governo do Estado de Santa Catarina divulgou na manhã desta terça-feira que os programas voltados ao meio rural vão representar investimentos de R$ 200 milhões em 2019. São R$ 61,6 milhões de recursos próprios e outros R$ 140 milhões do governo federal, que serão viabilizados por programas como, por exemplo, o Menos Juros. Neste programa o governo terá R$ 1,6 milhão para subsidiar com juros de até 2,5%, no limite de R$ 100 mil.
O diretor de cooperativismo e agronegócio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Athos de Almeida Lopes Filho, citou o exemplo de um agricultor que obtém um financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) visando comprar equipamentos para a produção de leite, com juros de 5%, o governo do Estado banca metade dos juros, com o período de pagamento de oito anos.
Outra opção de investimento é através do Fundo de Desenvolvimento Rural, onde existem cerca de R$ 13 milhões disponíveis. O governo empresta um valor, que pode ser até R$ 20 mil para reprodutores bovinos, R$ 30 mil para compra de vacas leiteiras ou R$ 40 mil para investimento em ordenhadeira ou resfriadores de leite, com prazo de dois a cinco anos para pagamento, sem juros.
Ele citou o exemplo de um projeto voltado para os jovens, que na região de Palmitos tem apoio das cooperativas na capacitação e que o governo financia até R$ 15 mil para um projeto desenvolvido no final do curso.
- As nossa prioridades de financiamento são para jovens, mulheres e produção orgânica. Também temos prioridades regionais. No Oeste, por exemplo, é a produção de leite. Também queremos estimular a agregação de valor. Há também uma linha e financiamento para equipamentos de informática, no valor de R$ 3 mil, para que os agricultores tenham acesso à internet no meio rural – disse o diretor.
Programa Terra Boa
Outro programa que já é uma reedição de anos anteriores é o Terra Boa, onde o produtor adquire insumos e paga com a produção, na safra. Serão investidos R$ 47 milhões na compra de 200 mil sacas de sementes de milho, 300 mil toneladas de calcário, mil kits forrageira e cinco mil abelhas-rainhas.
Uma das novidades é R$ 1,2 milhão para o programa Solo Saudável, que deve financiar 600 famílias para compra de insumos e sementes de cobertura de solo, com o objetivo de combater a erosão. Também serão financiados sistemas de irrigação e cobertura de pomares, com o subsídio de juros. O objetivo é atender 70 mil famílias com os programas.
- Os nossos programas já estão em andamento em todas as regiões do Estado e à disposição dos produtores e pescadores. Este ano, fizemos algumas alterações e trouxemos novidades para incentivar a inovação e a permanência do jovem no meio rural. Queremos estar ao lado dos produtores rurais e pescadores para que eles possam tomar as decisões mais acertadas e continuem investindo na melhoria do processo produtivo, trazendo mais renda e qualidade de vida aos trabalhadores rurais e pescadores catarinenses - disse o secretário de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Fonte: NSC
Atividade leiteira é uma das atividades que podem ser financiadas com juros subsidiados
(Foto: Tarla Wolski)
O Governo do Estado de Santa Catarina divulgou na manhã desta terça-feira que os programas voltados ao meio rural vão representar investimentos de R$ 200 milhões em 2019. São R$ 61,6 milhões de recursos próprios e outros R$ 140 milhões do governo federal, que serão viabilizados por programas como, por exemplo, o Menos Juros. Neste programa o governo terá R$ 1,6 milhão para subsidiar com juros de até 2,5%, no limite de R$ 100 mil.
O diretor de cooperativismo e agronegócio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Athos de Almeida Lopes Filho, citou o exemplo de um agricultor que obtém um financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) visando comprar equipamentos para a produção de leite, com juros de 5%, o governo do Estado banca metade dos juros, com o período de pagamento de oito anos.
Outra opção de investimento é através do Fundo de Desenvolvimento Rural, onde existem cerca de R$ 13 milhões disponíveis. O governo empresta um valor, que pode ser até R$ 20 mil para reprodutores bovinos, R$ 30 mil para compra de vacas leiteiras ou R$ 40 mil para investimento em ordenhadeira ou resfriadores de leite, com prazo de dois a cinco anos para pagamento, sem juros.
Ele citou o exemplo de um projeto voltado para os jovens, que na região de Palmitos tem apoio das cooperativas na capacitação e que o governo financia até R$ 15 mil para um projeto desenvolvido no final do curso.
- As nossa prioridades de financiamento são para jovens, mulheres e produção orgânica. Também temos prioridades regionais. No Oeste, por exemplo, é a produção de leite. Também queremos estimular a agregação de valor. Há também uma linha e financiamento para equipamentos de informática, no valor de R$ 3 mil, para que os agricultores tenham acesso à internet no meio rural – disse o diretor.
Programa Terra Boa
Outro programa que já é uma reedição de anos anteriores é o Terra Boa, onde o produtor adquire insumos e paga com a produção, na safra. Serão investidos R$ 47 milhões na compra de 200 mil sacas de sementes de milho, 300 mil toneladas de calcário, mil kits forrageira e cinco mil abelhas-rainhas.
Uma das novidades é R$ 1,2 milhão para o programa Solo Saudável, que deve financiar 600 famílias para compra de insumos e sementes de cobertura de solo, com o objetivo de combater a erosão. Também serão financiados sistemas de irrigação e cobertura de pomares, com o subsídio de juros. O objetivo é atender 70 mil famílias com os programas.
- Os nossos programas já estão em andamento em todas as regiões do Estado e à disposição dos produtores e pescadores. Este ano, fizemos algumas alterações e trouxemos novidades para incentivar a inovação e a permanência do jovem no meio rural. Queremos estar ao lado dos produtores rurais e pescadores para que eles possam tomar as decisões mais acertadas e continuem investindo na melhoria do processo produtivo, trazendo mais renda e qualidade de vida aos trabalhadores rurais e pescadores catarinenses - disse o secretário de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Fonte: NSC