Notícias do Novo Tílias News

Cientistas criam tintas de tatuagem que podem diagnosticar doenças

Um time internacional de pesquisadores desenvolveu tintas de tatuagem que podem auxiliar no diagnóstico de doenças. De acordo com o estudo, quando aplicados, os pigmentos funcionam como sensores químicos, de modo que algumas áreas da pele mudam de cor conforme o pH do sangue ou quando outros indicadores sobre a saúde variam.

Os cientistas criaram três tipos de sensores. O primeiro media o pH, mostrando se a superfície da pele era mais ácida ou, pelo contrário, básica. Quando foi testado em um pedaço de pele de porco, a tatuagem mostrava tonalidades do amarelo ao azul, caso o pH fosse de 5 (ácido) a 9 (básico), respectivamente.

Os outros dois sensores serviram para mostrar os níveis de glucose e albumina. O de glucose foi revelado por reações entre duas enzimas que resultaram na cor amarela ou verde escura. A coloração variou dependendo de quanto de glucose estava presente. A alta concentração de glucose pode significar que a pessoa apresenta sinais de diabetes.

Já a concentração de albumina era alta quando a tinta ficava verde, uma vez que entrava em contato com um sensor de cor amarela. Níveis baixos da substância podem indicar problemas de rim ou no fígado. 

Segundo os pesquisadores, as tintas são uma técnica de baixo custo e podem ser aprimoradas no futuro, tornando-se sensores capazes de mostrar as concentrações de vírus ou bactérias presentes no corpo humano ou ainda revelar se um indivíduo está desidratado.

Fonte: Revista Galileu