Em breve, o grupo parte rumo ao Chile, quarto país da lista dos 18 que pretendem conhecer
A aventura do trio de amigos que viaja em um Fusca 1976, reservou, nos últimos dias, momentos de belas paisagens e trilhas perigosas no gelo da Patagônia, na Argentina. Em breve, o grupo parte rumo ao Chile, quarto país da lista dos 18 que pretendem conhecer.
Glacial Perito Moreno com a vista da rota – Raphael Prata/ND
O ND+ acompanha a viagem desde o dia 1º de maio, quando Raphael Prata, Adriano Medeiros e Lucian Antunes saíram de Florianópolis rumo ao Alasca. Antes dos Estados Unidos, o trio percorreu o continente sul americano, passando pelo Sul do Brasil, Uruguai e Argentina. A estimativa é que todo o trajeto seja percorrido em um ano.
A pequena e aconchegante El Calafate
Depois de visitar Ushuaia o destino do trio foi a “pequena e aconchegante” El Calafate, cidade próxima ao Campo de Gelo do Sul da Patagônia, na província argentina de Santa Cruz. “Um dos lugares mais incríveis do mundo” foi como Raphael Prata se referiu ao glacial Perito Moreno. “É realmente encantador. Nunca tínhamos visto algo tão surpreendente. É enorme”, disse ele. O trio foi até o glacial com a fiel escudeira Lya, como é carinhosamente chamado o Fusca.
Segundo Prata, a entrada no parque custa 800 pesos argentinos por pessoa e a estrada até lá reserva belas paisagens. “Realmente esse passeio vai ficar gravado para sempre em nossas memórias. Um amigo nos hospedou em um hostel e também nos recebeu em sua casa com um assado de cordeiro. Uma grande recepção!”, relata o viajante.
Glacial Perito Moreno, na Argentina – Raphael Prata/ND
Beleza e perigo em trilha no gelo
El Chalten, cidade fundada na década de 1980 na Argentina, foi a próxima parada do grupo. Conhecida por ser a capital mundial do trekking, lá se encontra um dos montes de escalada mais perigosos do mundo, o Fitz Roy, de 3.375 metros de altura. Os aventureiros ganharam uma cabana para hospedagem e no raiar do dia seguinte à chegada, partiram para a trilha a pé até o monte.
“É incrível essa trilha e não é das mais fáceis! Andamos 10 km no gelo. Em alguns lugares, a neve chegava a quase um metro de altura. Conhecemos um lago enorme que estava congelado. A paisagem é única. Tudo branco esilencioso”, descreve Raphael. Ao alcançarem o pé do Fitz Roy, uma nuvem que cobria todo o topo do morro impediu o registro do momento em foto.
Apesar da beleza e do desafio da trilha, de acordo com Prata, em toda a temporada morrem de seis a 11 pessoas na tentativa de escalar o Fitz Roy. “Elas vão escalar e não voltam. E o resgate é praticamente impossível por causa do clima e da altitude. No começo do ano, um casal de brasileiros subiu e não desceu. Realmente é um morro muito perigoso”, alerta ele.
O Fusca Lya – Raphael Prata/ND
O trio destaca, ainda, o relato de uma pessoa que fez a escalada e disse que é espantoso a quantidade de corpos congelados no percurso. A cena, para Raphael, é difícil de imaginar, mas, segundo ele, os perigos não tiram a beleza do lugar que conta com uma boa sinalização.
Problema mecânico em Bariloche
De El Chalten, os amigos rumaram a Bariloche, que atrai turistas, principalmente, pela prática de esqui nas montanhas e pela atmosfera que remete aos Alpes suíços. Um problema mecânico na Lya, no entanto, quase impediu o grupo de chegar à região, que teve que aguardar a vinda das peças de Buenos Aires, capital da Argentina.
O encontro de fuscas que ocorreu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, em maio, trouxe bons frutos aos viajantes, uma vez que uma nova amizade feita lá ajudou o grupo a repor algumas peças da Lya.
O imprevisto não impediu o trio de apreciar o cenário de Bariloche. “Ainda não pudemos conhecer, mas o pouco que conhecemos já foi o suficiente para deixar de boca aberta. A cidade fica entre uns lagos e umas montanhas brancas de gelo. É realmente muito bonito”, afirma Raphael.
Parcerias em trânsito
Um problema no celular do grupo mobilizou os seguidores que acompanham a viagem. Após mais de 600 comentários no perfil de uma empresa especializada em produtos de tecnologia, os viajantes receberam um “mimo”: um celular novinho! A empresa acabou se tornando parceira do grupo na expedição. “É muito legal ver o carinho com que as pessoas têm nos recebido. Isso é realmente confortante”, revela Raphael.
Bariloche e o amigo Diego (ao centro), que hospedou os amigos – Raphael Prata/ND
Fonte: ND+
A aventura do trio de amigos que viaja em um Fusca 1976, reservou, nos últimos dias, momentos de belas paisagens e trilhas perigosas no gelo da Patagônia, na Argentina. Em breve, o grupo parte rumo ao Chile, quarto país da lista dos 18 que pretendem conhecer.
Glacial Perito Moreno com a vista da rota – Raphael Prata/ND
O ND+ acompanha a viagem desde o dia 1º de maio, quando Raphael Prata, Adriano Medeiros e Lucian Antunes saíram de Florianópolis rumo ao Alasca. Antes dos Estados Unidos, o trio percorreu o continente sul americano, passando pelo Sul do Brasil, Uruguai e Argentina. A estimativa é que todo o trajeto seja percorrido em um ano.
A pequena e aconchegante El Calafate
Depois de visitar Ushuaia o destino do trio foi a “pequena e aconchegante” El Calafate, cidade próxima ao Campo de Gelo do Sul da Patagônia, na província argentina de Santa Cruz. “Um dos lugares mais incríveis do mundo” foi como Raphael Prata se referiu ao glacial Perito Moreno. “É realmente encantador. Nunca tínhamos visto algo tão surpreendente. É enorme”, disse ele. O trio foi até o glacial com a fiel escudeira Lya, como é carinhosamente chamado o Fusca.
Segundo Prata, a entrada no parque custa 800 pesos argentinos por pessoa e a estrada até lá reserva belas paisagens. “Realmente esse passeio vai ficar gravado para sempre em nossas memórias. Um amigo nos hospedou em um hostel e também nos recebeu em sua casa com um assado de cordeiro. Uma grande recepção!”, relata o viajante.
Glacial Perito Moreno, na Argentina – Raphael Prata/ND
Beleza e perigo em trilha no gelo
El Chalten, cidade fundada na década de 1980 na Argentina, foi a próxima parada do grupo. Conhecida por ser a capital mundial do trekking, lá se encontra um dos montes de escalada mais perigosos do mundo, o Fitz Roy, de 3.375 metros de altura. Os aventureiros ganharam uma cabana para hospedagem e no raiar do dia seguinte à chegada, partiram para a trilha a pé até o monte.
“É incrível essa trilha e não é das mais fáceis! Andamos 10 km no gelo. Em alguns lugares, a neve chegava a quase um metro de altura. Conhecemos um lago enorme que estava congelado. A paisagem é única. Tudo branco esilencioso”, descreve Raphael. Ao alcançarem o pé do Fitz Roy, uma nuvem que cobria todo o topo do morro impediu o registro do momento em foto.
Apesar da beleza e do desafio da trilha, de acordo com Prata, em toda a temporada morrem de seis a 11 pessoas na tentativa de escalar o Fitz Roy. “Elas vão escalar e não voltam. E o resgate é praticamente impossível por causa do clima e da altitude. No começo do ano, um casal de brasileiros subiu e não desceu. Realmente é um morro muito perigoso”, alerta ele.
O Fusca Lya – Raphael Prata/ND
O trio destaca, ainda, o relato de uma pessoa que fez a escalada e disse que é espantoso a quantidade de corpos congelados no percurso. A cena, para Raphael, é difícil de imaginar, mas, segundo ele, os perigos não tiram a beleza do lugar que conta com uma boa sinalização.
Problema mecânico em Bariloche
De El Chalten, os amigos rumaram a Bariloche, que atrai turistas, principalmente, pela prática de esqui nas montanhas e pela atmosfera que remete aos Alpes suíços. Um problema mecânico na Lya, no entanto, quase impediu o grupo de chegar à região, que teve que aguardar a vinda das peças de Buenos Aires, capital da Argentina.
O encontro de fuscas que ocorreu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, em maio, trouxe bons frutos aos viajantes, uma vez que uma nova amizade feita lá ajudou o grupo a repor algumas peças da Lya.
O imprevisto não impediu o trio de apreciar o cenário de Bariloche. “Ainda não pudemos conhecer, mas o pouco que conhecemos já foi o suficiente para deixar de boca aberta. A cidade fica entre uns lagos e umas montanhas brancas de gelo. É realmente muito bonito”, afirma Raphael.
Parcerias em trânsito
Um problema no celular do grupo mobilizou os seguidores que acompanham a viagem. Após mais de 600 comentários no perfil de uma empresa especializada em produtos de tecnologia, os viajantes receberam um “mimo”: um celular novinho! A empresa acabou se tornando parceira do grupo na expedição. “É muito legal ver o carinho com que as pessoas têm nos recebido. Isso é realmente confortante”, revela Raphael.
Bariloche e o amigo Diego (ao centro), que hospedou os amigos – Raphael Prata/ND
Fonte: ND+