Representantes diz que não se trata apenas de retirar a reciclagem do local, mas do sustento das famílias que dependem do trabalho.
Na semana que passou o Portal Éder Luiz publicou uma reportagem revelando uma situação que envolve o barracão e o terreno utilizados pela Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (Acomar) de Joaçaba, nas margens da BR-282. A reportagem apurou que existe um impasse entre a prefeitura, Ministério Público (MP) e a associação.
Os moradores que entraram em contato com o Portal reclamam que há lixo a céu aberto, contaminação do solo, presença de ratos, moscas e outros animais que podem transmitir doenças.
A administração de Joaçaba informou a nossa reportagem que está trabalhando em conjunto com o MP para que seja resolvida a situação. A prefeitura diz que no mês de fevereiro foi aberta uma Chamada Pública para que associações se inscrevessem para ficar responsáveis pela questão da reciclagem mas, não houve inscritos. A própria Acomar, que hoje administra o local, não se credenciou, já que não atendeu requisitos obrigatórios da chamada pública.
Após a publicação da reportagem, Gilmar Rodrigues de Lima, um dos representastes da Acomar, resolveu se manifestar sobre a questão. Segundo ele, o local onde hoje é feito o trabalho não era para ser definitivo.
"Nosso barracão era para ser provisório, a antiga administração ficou de achar um local adequado. Estamos no aguardo durante todo este tempo. Antes de virmos pra cá estávamos ao lado do rio, na Vila Pedrini. A partir do momento em que o Ministério Público passou a fazer exigências, buscamos outros locais, mas nenhum atende as questões ambientais". Revelou.
Gilmar também reclama da burocracia, que pode dar fim ao trabalho da ACOMAR.
"A prefeitura colocou alguns empecilhos, exigiu um local e que tenhamos licença ambiental. Todos que trabalham aqui recebem por produção, são 9 pessoas que precisam ter uma renda e sem o material e um espaço não temos como trabalhar. Conversamos com a prefeitura, Ministério Público e infelizmente não se teve nenhuma solução, só gerou mais problemas".
Outra reclamação da ACOMAR é quanto a coleta do material separado pela associação. Segundo Gilmar, a empresa que faz a coleta seletiva no município não está cumprindo com os dias para recolher o material, o que gera acúmulo no pátio, como reclama a vizinhança.
"Nós estamos tentando resolver da melhor maneira, mas parece que as coisas não andam. A empresa que faz a coleta em Joaçaba também não passa nos dias combinados e isso dificulta muito o nosso trabalho".
Por fim, o representante da associação faz um desabafo e diz que não se trata apenas de retirar a reciclagem do local, mas do sustento das famílias que dependem do trabalho.
"Nós não queremos discutir com ninguém, apenas é um direito nosso. Nós reivindicamos a coleta seletiva. Não é justo lutarmos por quatro a 5 anos para ter a coleta seletiva aqui e agora ao invés de nos ajudarem, vem contra nós. Ficamos sem condição de saber se vão fechar a reciclagem ou se seguimos colaborando. Antes de fazerem críticas, a população e os órgãos responsáveis deveriam ver a nossa situação e como trabalhamos para poder colocar um prato de comida em nossas mesas".
Fonte: Portal Éder Luiz
Na semana que passou o Portal Éder Luiz publicou uma reportagem revelando uma situação que envolve o barracão e o terreno utilizados pela Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (Acomar) de Joaçaba, nas margens da BR-282. A reportagem apurou que existe um impasse entre a prefeitura, Ministério Público (MP) e a associação.
Os moradores que entraram em contato com o Portal reclamam que há lixo a céu aberto, contaminação do solo, presença de ratos, moscas e outros animais que podem transmitir doenças.
A administração de Joaçaba informou a nossa reportagem que está trabalhando em conjunto com o MP para que seja resolvida a situação. A prefeitura diz que no mês de fevereiro foi aberta uma Chamada Pública para que associações se inscrevessem para ficar responsáveis pela questão da reciclagem mas, não houve inscritos. A própria Acomar, que hoje administra o local, não se credenciou, já que não atendeu requisitos obrigatórios da chamada pública.
Após a publicação da reportagem, Gilmar Rodrigues de Lima, um dos representastes da Acomar, resolveu se manifestar sobre a questão. Segundo ele, o local onde hoje é feito o trabalho não era para ser definitivo.
"Nosso barracão era para ser provisório, a antiga administração ficou de achar um local adequado. Estamos no aguardo durante todo este tempo. Antes de virmos pra cá estávamos ao lado do rio, na Vila Pedrini. A partir do momento em que o Ministério Público passou a fazer exigências, buscamos outros locais, mas nenhum atende as questões ambientais". Revelou.
Gilmar também reclama da burocracia, que pode dar fim ao trabalho da ACOMAR.
"A prefeitura colocou alguns empecilhos, exigiu um local e que tenhamos licença ambiental. Todos que trabalham aqui recebem por produção, são 9 pessoas que precisam ter uma renda e sem o material e um espaço não temos como trabalhar. Conversamos com a prefeitura, Ministério Público e infelizmente não se teve nenhuma solução, só gerou mais problemas".
Outra reclamação da ACOMAR é quanto a coleta do material separado pela associação. Segundo Gilmar, a empresa que faz a coleta seletiva no município não está cumprindo com os dias para recolher o material, o que gera acúmulo no pátio, como reclama a vizinhança.
"Nós estamos tentando resolver da melhor maneira, mas parece que as coisas não andam. A empresa que faz a coleta em Joaçaba também não passa nos dias combinados e isso dificulta muito o nosso trabalho".
Por fim, o representante da associação faz um desabafo e diz que não se trata apenas de retirar a reciclagem do local, mas do sustento das famílias que dependem do trabalho.
"Nós não queremos discutir com ninguém, apenas é um direito nosso. Nós reivindicamos a coleta seletiva. Não é justo lutarmos por quatro a 5 anos para ter a coleta seletiva aqui e agora ao invés de nos ajudarem, vem contra nós. Ficamos sem condição de saber se vão fechar a reciclagem ou se seguimos colaborando. Antes de fazerem críticas, a população e os órgãos responsáveis deveriam ver a nossa situação e como trabalhamos para poder colocar um prato de comida em nossas mesas".
Fonte: Portal Éder Luiz