Armazenagem de dados e a eletricidade necessária para acessar os conteúdos são responsáveis pela emissão dos gases estufa
OS VÍDEOS PUBLICADOS NA INTERNET TAMBÉM CAUSAM
IMPACTO NO EFEITO ESTUFA (FOTO: PEXELS)
Surpreendentemente, até os vídeos que assistimos na internet causam impacto no meio ambiente. Um novo relatório indica que a internet é um dos principais "vilões" da pegada de carbono do setor digital, que corresponde hoje a 4% das emissões globais de gases de efeito estufa. Essa parcela pode dobrar até 2025, deixando o setor digital parelho ao de transporte rodoviário, já que o consumo de energia nesse setor está aumentando no ritmo de 9% por ano.
Divulgado pelo site fracês de pesquisas The Shift Project, o relatório "Climate Crisis: The Unsustainable Use of Online Video" quantifica o impacto de vídeos na internet (VoD, “tubes”, pornografia, redes sociais e outros) no meio ambiente e no clima global.
O estudo mostra que, dentro de todos os dados da internet, os vídeos online representam cerca de 60% do fluxo, ou seja, o maior volume de emissões de gases de efeito estufa no setor, com cerca de 300 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e). Deste total de emissão, 34% são Video on Demand (VoD) e 27% de vídeo pornográficos.
No caso do streaming, os vídeos são armazenados em data centers e transferidos a equipamentos (computadores, smartphones, televisores digitais, etc.) em um processo alimentado por eletricidade — que costuma gerar gases de efeito estufa em sua produção.
"Mais de 80% do tráfego de internet hoje está relacionado a entretenimento ou publicidade", aponta Hugues Ferreboeuf, gerente do The Shift Project. "Em face à emergência climática que vivemos, esse dado deveria nos convencer que questionar nossos comportamentos digitais não é apenas desejável, mas factível".
Como forma de ajudar as pessoas a controlar o próprio uso na internet, o The Shift Project lançou o Carbonalyser, uma extensão para navegador que permite ao usuário saber sobre o consumo de eletricidade e as emissões de gases de efeito estufa associados ao uso da internet. A extensão está disponível para o navegador Firefox.
Fonte: Revista Galileu
OS VÍDEOS PUBLICADOS NA INTERNET TAMBÉM CAUSAM
IMPACTO NO EFEITO ESTUFA (FOTO: PEXELS)
Surpreendentemente, até os vídeos que assistimos na internet causam impacto no meio ambiente. Um novo relatório indica que a internet é um dos principais "vilões" da pegada de carbono do setor digital, que corresponde hoje a 4% das emissões globais de gases de efeito estufa. Essa parcela pode dobrar até 2025, deixando o setor digital parelho ao de transporte rodoviário, já que o consumo de energia nesse setor está aumentando no ritmo de 9% por ano.
Divulgado pelo site fracês de pesquisas The Shift Project, o relatório "Climate Crisis: The Unsustainable Use of Online Video" quantifica o impacto de vídeos na internet (VoD, “tubes”, pornografia, redes sociais e outros) no meio ambiente e no clima global.
O estudo mostra que, dentro de todos os dados da internet, os vídeos online representam cerca de 60% do fluxo, ou seja, o maior volume de emissões de gases de efeito estufa no setor, com cerca de 300 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e). Deste total de emissão, 34% são Video on Demand (VoD) e 27% de vídeo pornográficos.
No caso do streaming, os vídeos são armazenados em data centers e transferidos a equipamentos (computadores, smartphones, televisores digitais, etc.) em um processo alimentado por eletricidade — que costuma gerar gases de efeito estufa em sua produção.
"Mais de 80% do tráfego de internet hoje está relacionado a entretenimento ou publicidade", aponta Hugues Ferreboeuf, gerente do The Shift Project. "Em face à emergência climática que vivemos, esse dado deveria nos convencer que questionar nossos comportamentos digitais não é apenas desejável, mas factível".
Como forma de ajudar as pessoas a controlar o próprio uso na internet, o The Shift Project lançou o Carbonalyser, uma extensão para navegador que permite ao usuário saber sobre o consumo de eletricidade e as emissões de gases de efeito estufa associados ao uso da internet. A extensão está disponível para o navegador Firefox.
Fonte: Revista Galileu