Justiça expediu mandado de prisão contra homem de 35 anos; SC registra altos índices de feminicídio
O homem suspeito de matar a ex-companheira a golpes de machado em Chapecó, no Oeste, já havia sido denunciado por estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, a vítima é uma menina de 13 anos, que chegou a registrar boletim de ocorrência.
Nessa quinta-feira (27), a Justiça expediu um mandado de prisão contra o homem, de 35 anos, durante as investigações do crime de feminicídio. Lindamira Teixeira Bandeira, de 21 anos, foi encontrada morta pela mãe, na casa onde morava com o então companheiro e com o filho de quatro anos, na segunda-feira (24).
Segundo as investigações, o suspeito já havia ameaçado de morte a mulher e o filho do casal. Ele ainda não foi ouvido pela polícia.
“Ele falava que queria matar ela e o filho, e que desconfiava de uma traição, mas que não parece ter fundamento”, disse o delegado Luiz Schaeffer, da Dic/Fron (Divisão de Investigação Criminal de Fronteira), responsável pelo caso.
Apesar das ameças, a vítima nunca registrou denúncia. A suspeita é de que Lindamira tinha medo do homem, que tinha comportamento violento, conforme descreveu familiares. A família ainda afirmou que o suspeito é alcoólatra e ficava extremamente agressivo após beber.
O casal não morava mais junto há cerca de uma semana, em decorrência das brigas constantes. Lindamira pediu ao ex-companheiro que saísse da casa e ele foi morar com a irmã, ainda segundo depoimentos.
Santa Catarina tem alto índice de feminicídio
O ano de 2019 já contabilizava 28 feminicídios em Santa Catarina até as 8h dessa segunda-feira (24), conforme boletim da Secretaria de Estado da Segurança Pública. No mesmo período do ano anterior foram 19.
Em 2018, 42 mulheres foram assassinadas no Estado pela condição de gênero, que caracteriza a qualificadora do feminicídio. Em 2017, foram 52; e em 2016, 54.
O feminicídio é uma qualificadora do homicídio e aumenta a pena de seis a 12 anos para 12 a 30 anos. A lei em vigor desde 2015 tem por objetivo dar luz aos crimes cometidos contra mulheres por razões da condição de sexo feminino tanto em circunstância de “violência doméstica e familiar” quanto “pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.
Fonte: Diário Rio do Peixe
O homem suspeito de matar a ex-companheira a golpes de machado em Chapecó, no Oeste, já havia sido denunciado por estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, a vítima é uma menina de 13 anos, que chegou a registrar boletim de ocorrência.
Nessa quinta-feira (27), a Justiça expediu um mandado de prisão contra o homem, de 35 anos, durante as investigações do crime de feminicídio. Lindamira Teixeira Bandeira, de 21 anos, foi encontrada morta pela mãe, na casa onde morava com o então companheiro e com o filho de quatro anos, na segunda-feira (24).
Segundo as investigações, o suspeito já havia ameaçado de morte a mulher e o filho do casal. Ele ainda não foi ouvido pela polícia.
“Ele falava que queria matar ela e o filho, e que desconfiava de uma traição, mas que não parece ter fundamento”, disse o delegado Luiz Schaeffer, da Dic/Fron (Divisão de Investigação Criminal de Fronteira), responsável pelo caso.
Apesar das ameças, a vítima nunca registrou denúncia. A suspeita é de que Lindamira tinha medo do homem, que tinha comportamento violento, conforme descreveu familiares. A família ainda afirmou que o suspeito é alcoólatra e ficava extremamente agressivo após beber.
O casal não morava mais junto há cerca de uma semana, em decorrência das brigas constantes. Lindamira pediu ao ex-companheiro que saísse da casa e ele foi morar com a irmã, ainda segundo depoimentos.
Santa Catarina tem alto índice de feminicídio
O ano de 2019 já contabilizava 28 feminicídios em Santa Catarina até as 8h dessa segunda-feira (24), conforme boletim da Secretaria de Estado da Segurança Pública. No mesmo período do ano anterior foram 19.
Em 2018, 42 mulheres foram assassinadas no Estado pela condição de gênero, que caracteriza a qualificadora do feminicídio. Em 2017, foram 52; e em 2016, 54.
O feminicídio é uma qualificadora do homicídio e aumenta a pena de seis a 12 anos para 12 a 30 anos. A lei em vigor desde 2015 tem por objetivo dar luz aos crimes cometidos contra mulheres por razões da condição de sexo feminino tanto em circunstância de “violência doméstica e familiar” quanto “pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.
O suspeito já havia ameaçado de morte a mulher e o
filho do casal. Ele ainda não foi ouvido pela polícia
Fonte: Diário Rio do Peixe