A grande pergunta desde quinta-feira é: qual será o reflexo da Operação Alcatraz para a política catarinense? Ainda é muito cedo para uma resposta definitiva, mas a esteira dos desdobramentos sinaliza que a corrupção dentro do governo é um atestado de que o modelo da política tradicional – que vive de coalizações e toma lá, da cá – não funciona mais.
Neste ritmo, os representantes da velha política não terão mais espaço nas próximas eleições. Há um desgaste das siglas partidárias e de suas lideranças tradicionais.
No plano nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) rompeu com o passado político, compondo um governo representado pelo desejo de mudança. Não barganhou, não negociou, não cedeu ministérios, nem cargos em estatais. É claro, está pagando um preço alto por isso.
Em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés (PSL) também faz um governo de ruptura, de mudança, deixando de levar para o Centro Administrativo representantes da desgastada política.
Além dos erros dos outros, Moisés está fortalecido pelos seus acertos. Neste início de governo, com a aprovação da reforma administrativa – que foi uma vitória do seu projeto de governança – Moisés ganha pontos junto à sociedade. O novo modelo de gestão, mais discreto e buscando a eficiência, sem vínculos com partidos ou políticos tradicionais, quebra paradigmas.
Mesmo que estejamos apenas no sexto mês de uma gestão recém-iniciada, o governador que chegou surfando a Onda Bolsonaro se beneficia agora dos efeitos da Operação Alcatraz, que favorece o novo modelo de política. Não deixa de favorecer, também, o futuro político do atual governador, que já admite tentar a reeleição. Se não cometer erros estratégicos e mantiver o foco na gestão, pode vislumbrar oito anos no Centro Administrativo catarinense.
Fonte: ND+
Neste ritmo, os representantes da velha política não terão mais espaço nas próximas eleições. Há um desgaste das siglas partidárias e de suas lideranças tradicionais.
No plano nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) rompeu com o passado político, compondo um governo representado pelo desejo de mudança. Não barganhou, não negociou, não cedeu ministérios, nem cargos em estatais. É claro, está pagando um preço alto por isso.
Jair Bolsonaro e Carlos Moisés – Flavio Tin/ND
Em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés (PSL) também faz um governo de ruptura, de mudança, deixando de levar para o Centro Administrativo representantes da desgastada política.
Além dos erros dos outros, Moisés está fortalecido pelos seus acertos. Neste início de governo, com a aprovação da reforma administrativa – que foi uma vitória do seu projeto de governança – Moisés ganha pontos junto à sociedade. O novo modelo de gestão, mais discreto e buscando a eficiência, sem vínculos com partidos ou políticos tradicionais, quebra paradigmas.
Mesmo que estejamos apenas no sexto mês de uma gestão recém-iniciada, o governador que chegou surfando a Onda Bolsonaro se beneficia agora dos efeitos da Operação Alcatraz, que favorece o novo modelo de política. Não deixa de favorecer, também, o futuro político do atual governador, que já admite tentar a reeleição. Se não cometer erros estratégicos e mantiver o foco na gestão, pode vislumbrar oito anos no Centro Administrativo catarinense.
Fonte: ND+