Pais não relataram como foram usados os mais de R$ 31 mil recebidos em maio. Criança de 2 anos sofre de uma doença degenerativa.
A 1ª Vara de Araquari, no Norte do estado, proibiu a liberação de novos valores da campanha AME Jonatas até que os pais do menino, que tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), prestem contas dos R$ 31.012 recebidos em maio.
A Justiça também determinou que eles retirem da planilha de gastos despesas não relacionadas ao tratamento da criança, como aluguel, TV a cabo e advogados. O G1 não conseguiu contato com a defesa dos pais.
Renato Openkoski e Aline Souza, de 21 e 22 anos, respectivamente, respondem a dois processos relacionados à campanha, um na esfera cível e outra na criminal. A primeira é relativa a medidas de proteção, que está na 1ª Vara de Araquari. Na ação penal, de Joinville, eles são acusados de se apropriarem de parte do dinheiro da campanha. Jonatas tem 2 anos e a família mora em Joinville, no Norte catarinense.
As contas bancárias da campanha foram bloqueadas em janeiro de 2018 após denúncias de mau uso do dinheiro. Por causa disso, a Justiça é quem administra e libera os valores para o tratamento da criança, como pagamento de profissionais da saúde, remédios e terapias.
Em decisão anterior de Araquari, os pais foram proibidos de receber dinheiro da campanha nas contas pessoais.
Entenda o caso
Jonatas foi diagnosticado com AME em março de 2017. O tratamento indicado para ele são doses de uma vacina importada dos Estados Unidos, no valor total de R$ 3 milhões.
Sem condições de arcar com essa quantia, os pais fizeram a campanha. Em maio de 2017, eles anunciaram nas redes sociais que conseguiram os R$ 3 milhões, mas continuaram a arrecadação para poder cobrir gastos com os equipamentos para manter o menino em casa.
Os pais não divulgaram com transparência a forma como era usado o dinheiro da campanha. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) diz que eles se apropriaram de R$ 201.150 mil das arrecadações.
Conforme o MPSC, com parte desses recursos, os pais compraram celulares, peças de carro, um faqueiro, um skate, roupas, sapatos, joias, pagaram academia para eles e parentes, um carro no valor de R$ 140 mil, contas em restaurante e casa noturna, aparelho de som e uma viagem a Fernando de Noronha no valor de R$ 7.883,12.
Fonte: G1 – SC
Família do bebê Jonatas, em SC, fez campanha para
arrecadar dinheiro.— Foto: Reprodução/NSC TV
A 1ª Vara de Araquari, no Norte do estado, proibiu a liberação de novos valores da campanha AME Jonatas até que os pais do menino, que tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), prestem contas dos R$ 31.012 recebidos em maio.
A Justiça também determinou que eles retirem da planilha de gastos despesas não relacionadas ao tratamento da criança, como aluguel, TV a cabo e advogados. O G1 não conseguiu contato com a defesa dos pais.
Renato Openkoski e Aline Souza, de 21 e 22 anos, respectivamente, respondem a dois processos relacionados à campanha, um na esfera cível e outra na criminal. A primeira é relativa a medidas de proteção, que está na 1ª Vara de Araquari. Na ação penal, de Joinville, eles são acusados de se apropriarem de parte do dinheiro da campanha. Jonatas tem 2 anos e a família mora em Joinville, no Norte catarinense.
As contas bancárias da campanha foram bloqueadas em janeiro de 2018 após denúncias de mau uso do dinheiro. Por causa disso, a Justiça é quem administra e libera os valores para o tratamento da criança, como pagamento de profissionais da saúde, remédios e terapias.
Em decisão anterior de Araquari, os pais foram proibidos de receber dinheiro da campanha nas contas pessoais.
Entenda o caso
Jonatas foi diagnosticado com AME em março de 2017. O tratamento indicado para ele são doses de uma vacina importada dos Estados Unidos, no valor total de R$ 3 milhões.
Sem condições de arcar com essa quantia, os pais fizeram a campanha. Em maio de 2017, eles anunciaram nas redes sociais que conseguiram os R$ 3 milhões, mas continuaram a arrecadação para poder cobrir gastos com os equipamentos para manter o menino em casa.
Os pais não divulgaram com transparência a forma como era usado o dinheiro da campanha. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) diz que eles se apropriaram de R$ 201.150 mil das arrecadações.
Conforme o MPSC, com parte desses recursos, os pais compraram celulares, peças de carro, um faqueiro, um skate, roupas, sapatos, joias, pagaram academia para eles e parentes, um carro no valor de R$ 140 mil, contas em restaurante e casa noturna, aparelho de som e uma viagem a Fernando de Noronha no valor de R$ 7.883,12.
Fonte: G1 – SC