Na gestão que determinou o corte do cafezinho nas repartições públicas, qualquer gasto neste sentido chama a atenção. É o caso do contrato firmado pela PGE-SC (Procuradoria-Geral do Estado) para o fornecimento de coffee break. A contratação, no valor de R$ 93,6 mil, por 12 meses, foi por meio de pregão eletrônico e ata de registro de preços. Esse é o teto, mas não necessariamente todo o valor será gasto. Só para se ter uma ideia, no ano passado, o limite era de R$ 102 mil, mas os gastos não chegaram a R$ 20 mil. O dinheiro para pagar pelos lanches vem de fontes próprias de arrecadação, especificamente, o Funjure (Fundo Especial de Estudos Jurídicos e de Reaparelhamento).
Essa modalidade de contratação, explicou a assessoria da PGE, tem o objetivo de “garantir a prestação do serviço num valor abaixo do mercado durante o período de vigência, em eventos esporádicos e de extrema relevância”. Também está sendo levada em conta “a meta de redução efetiva de despesas assumida pela atual gestão do governo do Estado”, acrescentou, por meio de nota.
Um dos eventos em que a PGE-SC ofereceu coffee break foi realizado entre quinta e sexta-feira dessa semana. O encontro, semestral, também serviu como comemoração dos 37 anos da instituição, na sexta. A pauta da reunião, em Florianópolis, foi focada na “utilização da inteligência artificial na área jurídica e nos desafios da advocacia pública no novo milênio”, conforme a PGE. “A ideia é aprimorar o trabalho com base em ferramentas tecnológicas para acompanhar os avanços na área jurídica e garantir atuação com eficiência na defesa dos interesses do Estado de Santa Catarina”, acrescentou, citando que a Procuradoria tem mais de 800 mil ações judiciais sob sua responsabilidade.
Fica a expectativa que, a exemplo dos números consolidados do ano passado, a PGE-SC prime pela economia na hora do lanche dos seus servidores, sob pena de o discurso da austeridade do governo soar falacioso.
POR ALTAIR MAGAGNIN
Fonte: ND+
Essa modalidade de contratação, explicou a assessoria da PGE, tem o objetivo de “garantir a prestação do serviço num valor abaixo do mercado durante o período de vigência, em eventos esporádicos e de extrema relevância”. Também está sendo levada em conta “a meta de redução efetiva de despesas assumida pela atual gestão do governo do Estado”, acrescentou, por meio de nota.
Um dos eventos em que a PGE-SC ofereceu coffee break foi realizado entre quinta e sexta-feira dessa semana. O encontro, semestral, também serviu como comemoração dos 37 anos da instituição, na sexta. A pauta da reunião, em Florianópolis, foi focada na “utilização da inteligência artificial na área jurídica e nos desafios da advocacia pública no novo milênio”, conforme a PGE. “A ideia é aprimorar o trabalho com base em ferramentas tecnológicas para acompanhar os avanços na área jurídica e garantir atuação com eficiência na defesa dos interesses do Estado de Santa Catarina”, acrescentou, citando que a Procuradoria tem mais de 800 mil ações judiciais sob sua responsabilidade.
Fica a expectativa que, a exemplo dos números consolidados do ano passado, a PGE-SC prime pela economia na hora do lanche dos seus servidores, sob pena de o discurso da austeridade do governo soar falacioso.
POR ALTAIR MAGAGNIN
Fonte: ND+