Em 12 meses, IPCA acumulado recuou para 4,66%, mas segue acima do centro da meta para 2019, que é de 4,25%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,13% em maio, o que representa uma desaceleração ante a taxa de 0,57% de abril, segundo divulgou nesta sexta-feira, dia 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%). Trata-se também do índice mensal mais baixo do ano até o momento, refletindo principalmente a descompressão dos preços do grupo de alimentação e bebidas, que voltou a apresentar deflação. A baixa inflação está relacionada à desaceleração do crescimento do país: com a demanda em queda, os preços tendem a recuar.
Nos quatro primeiros meses do ano, porém, a inflação acumulada é de 2,22%, a maior taxa para o período desde 2016, quando ficou em 4,05%.
Em 12 meses, o índice acumulado recuou para 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da desaceleração, a taxa ainda permanece acima da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%.
O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado. Mediana das projeções de consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data era de uma taxa de 0,20% em maio. Para 12 meses, a expectativa era de alta de 4,73%.
Alimentos e bebidas freiam inflação
Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, quatro registraram deflação em maio. A principal contribuição para a desaceleração índice geral veio de "Alimentação e bebidas" (-0,56%), após uma alta de 0,63% em abril. Só este grupo respondeu por uma impacto de -0,14 ponto percentual na inflação do mês.
Do lado das altas, as maiores pressões vieram dos grupos "Habitação" (0,98%), com impacto de 0,15 no índice geral, e "Saúde e cuidados pessoais" (0,59%), com impacto de 0,07 ponto percentual.
Veja a inflação de maio por grupos pesquisados e o impacto de cada um no índice geral:
* Alimentação e Bebidas: -0,56% (-0,14 ponto percentual)
* Habitação: 0,98% (0,15 p.p.)
* Artigos de Residência: -0,10% (0 p.p.)
* Vestuário: 0,34% (0,02)
* Transportes: 0,07% (0,01 p.p.)
* Saúde e Cuidados Pessoais: 0,59% (0,07 p.p.)
* Despesas Pessoais: 0,16% (0,02 p.p.)
* Comunicação: -0,03% (0 p.p.)
Fonte: G1
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,13% em maio, o que representa uma desaceleração ante a taxa de 0,57% de abril, segundo divulgou nesta sexta-feira, dia 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%). Trata-se também do índice mensal mais baixo do ano até o momento, refletindo principalmente a descompressão dos preços do grupo de alimentação e bebidas, que voltou a apresentar deflação. A baixa inflação está relacionada à desaceleração do crescimento do país: com a demanda em queda, os preços tendem a recuar.
Nos quatro primeiros meses do ano, porém, a inflação acumulada é de 2,22%, a maior taxa para o período desde 2016, quando ficou em 4,05%.
Em 12 meses, o índice acumulado recuou para 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da desaceleração, a taxa ainda permanece acima da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%.
O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado. Mediana das projeções de consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data era de uma taxa de 0,20% em maio. Para 12 meses, a expectativa era de alta de 4,73%.
Alimentos e bebidas freiam inflação
Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, quatro registraram deflação em maio. A principal contribuição para a desaceleração índice geral veio de "Alimentação e bebidas" (-0,56%), após uma alta de 0,63% em abril. Só este grupo respondeu por uma impacto de -0,14 ponto percentual na inflação do mês.
Do lado das altas, as maiores pressões vieram dos grupos "Habitação" (0,98%), com impacto de 0,15 no índice geral, e "Saúde e cuidados pessoais" (0,59%), com impacto de 0,07 ponto percentual.
Veja a inflação de maio por grupos pesquisados e o impacto de cada um no índice geral:
* Alimentação e Bebidas: -0,56% (-0,14 ponto percentual)
* Habitação: 0,98% (0,15 p.p.)
* Artigos de Residência: -0,10% (0 p.p.)
* Vestuário: 0,34% (0,02)
* Transportes: 0,07% (0,01 p.p.)
* Saúde e Cuidados Pessoais: 0,59% (0,07 p.p.)
* Despesas Pessoais: 0,16% (0,02 p.p.)
* Comunicação: -0,03% (0 p.p.)
Fonte: G1