Prédio comprado pela Assembleia Legislativa na Avenida Mauro Ramos,
no Centro de Florianópolis. (Foto: Tiago Ghizoni / NSC Total)
A compra do polêmico prédio da Assembleia Legislativa (Alesc) no Centro de Florianópolis, feita no final de 2017, é citada em escutas telefônicas da operação Alcatraz. O inquérito não foca na aquisição, mas uma pessoa cita em conversa com o interlocutor que o negócio teria sido feito acima do valor real do imóvel. A justificativa oficial da Alesc para a compra é a necessidade de mais espaço, a proximidade com o palácio Barriga Verde e a opção para evitar novo aluguel.
Reação
A secretaria de Administração divulgou nesta segunda-feira (03) nova nota sobre as denúncias feitas na operação Alcatraz, relativas a gestões passadas. Segundo a pasta, os contratos envolvidos estão sendo revisados. Os de terceirização, por exemplo, são alvo de análises internas desde antes da ação da PF.
Abriu o cofre
O governo oficializou nesta segunda-feira (03) a chamada de 37 engenheiros para a Secretaria de Infraestrutura do Estado. Eles foram aprovados em concurso feito no ano passado. A maioria, 16 deles, vai para a fiscalização de obras. Este é o terceiro processo seletivo que o governador Carlos Moisés autorizou a chamada: o primeiro foi o de agentes socioeducativos e o segundo de delegados da Polícia Civil. Todos com turmas pequenas, sem contratações numerosas enquanto a folha de pagamento continua alta na comparação com a receita.
Reforço
Os 51 delegados recém-chamados pelo governo começaram nesta segunda-feira (03) a formação na Acadepol da Polícia Civil, em Florianópolis. Nesta terça-feira (04) será a aula inaugural. A formatura é prevista para 20 de dezembro.
Por Ânderson Silva
Fonte: NSC