Joaçabense conta como se alistou como cidadão norte-americano e viajou para o Oriente Médio lutar ao lado de fuzileiros navais
No The Noite desta terça-feira (30), Danilo Gentili recebeu Alexandre Danielli. Ex-combatente da guerra do Afeganistão, ele explica que se alistou como cidadão americano por ter um Green Card e afirma: “foram oito meses de preparação para assinar o contrato de fuzileiros navais”.
A respeito de um dos motivos que o levou a essa carreira, diz: “nos Estados Unidos se você é veterano de guerra as grandes empresas dão preferência em contratar”. Sobre as exigências que enfrentou, conta: “na época eu tive que emagrecer 20Kg e investigaram toda a minha família no Brasil. Se meus pais tivessem ido presos já não poderia entrar”.
Alexandre relata que se imaginava em alguma função administrativa quando se alistou, mas saiu do treinamento com outra mentalidade. “Eles fazem uma lavagem cerebral no bom sentido de que temos que defender o país. Você sai dali querendo ir pra guerra”, diz.
Questionado sobre sua saída do Brasil, fala que sua intenção era aprender inglês e juntar dinheiro no início. “Primeiro fui como pedreiro, depois faxineiro, depois fui para a churrascaria”, recorda. Sobre os machucados de guerra, afirma: “quebrei costela, joelho e tenho um zunido constante no ouvido”. Assistindo algumas gravações de sua atuação na guerra, reflete: “dificilmente assisto e para mim parece uma coisa que não aconteceu, como um sonho”.
Fonte: Diário Rio do Peixe
No The Noite desta terça-feira (30), Danilo Gentili recebeu Alexandre Danielli. Ex-combatente da guerra do Afeganistão, ele explica que se alistou como cidadão americano por ter um Green Card e afirma: “foram oito meses de preparação para assinar o contrato de fuzileiros navais”.
A respeito de um dos motivos que o levou a essa carreira, diz: “nos Estados Unidos se você é veterano de guerra as grandes empresas dão preferência em contratar”. Sobre as exigências que enfrentou, conta: “na época eu tive que emagrecer 20Kg e investigaram toda a minha família no Brasil. Se meus pais tivessem ido presos já não poderia entrar”.
Alexandre relata que se imaginava em alguma função administrativa quando se alistou, mas saiu do treinamento com outra mentalidade. “Eles fazem uma lavagem cerebral no bom sentido de que temos que defender o país. Você sai dali querendo ir pra guerra”, diz.
Questionado sobre sua saída do Brasil, fala que sua intenção era aprender inglês e juntar dinheiro no início. “Primeiro fui como pedreiro, depois faxineiro, depois fui para a churrascaria”, recorda. Sobre os machucados de guerra, afirma: “quebrei costela, joelho e tenho um zunido constante no ouvido”. Assistindo algumas gravações de sua atuação na guerra, reflete: “dificilmente assisto e para mim parece uma coisa que não aconteceu, como um sonho”.
Fonte: Diário Rio do Peixe