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Receita líquida da BRF atinge R$ 7,3 bilhões no 1º trimestre de 2019

Crescimento foi de 4,7% em relação ao ano anterior


A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, registrou crescimento de 4,7% na receita operacional líquida no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 7,3 bilhões. A margem EBITDA, que mede a eficiência operacional da BRF, alcançou 10,2% e avançou 0,5 pontos percentuais sobre o início de 2018.

"O resultado do primeiro trimestre demonstrou a disciplina de execução da estratégia de longo prazo que desejamos e mostra que começamos a ver nos resultados da empresa os ajustes iniciados no ano passado.", afirma o CEO global da BRF, Pedro Parente.

A performance da BRF nos três primeiros meses do ano foi impactada negativamente sobretudo pelas baixas contábeis referentes às vendas de ativos na Argentina, gerando um prejuízo consolidado de R$ 1 bilhão. Com isso, o índice de endividamento da companhia, medida pela razão dívida líquida e EBITDA ajustado, atingiu 5,64x. No entanto, considerando apenas as operações que vão compor a BRF após a finalização dos desinvestimentos, o resultado negativo cai para R$ 133 milhões.

"O cenário de 2019 desenha-se como muito positivo para o nosso negócio. Os próximos meses podem apresentar muitas possibilidades para as empresas de proteína animal, dada a safra de grãos abundante e a alta demanda na China. Estaremos bem posicionados para capturar essas oportunidades e sempre com uma visão realista do mercado e do nosso negócio", completa Lorival Luz, COO Global da BRF.

Mesmo diante da pressão do custo dos grãos, que foi de 35% no período, a BRF conseguiu mostrar melhora no desempenho operacional na margem bruta, que subiu um ponto percentual, fechando em 20,6%. Milho e farelo de soja compõem cerca de 65% do custo do animal vivo, o que configura uma maior complexidade ao negócio. Além disso, o primeiro trimestre é tradicionalmente mais fraco que os demais dado sua sazonalidade e a acomodação dos estoques pelos varejistas.


Os números apresentados nos últimos três trimestres demonstram que a BRF está no caminho para atingimento do potencial máximo de rentabilidade. A margem EBITDA ajustada passou de 7,5% no terceiro trimestre de 2018 para 10,2% no primeiro trimestre de 2019. Com isso a empresa se mantém na trajetória anunciada em seu planejamento estratégico no ano passado de interromper a queda de margem este ano, retomar para a média histórica em 2020 e operar acima disso a partir de 2021.

Fonte: Assessoria de Imprensa