Os pais de João Vitor e Miguel, que sofrem de atrofia muscular espinhal (AME), tipo 1, começaram a segunda-feira (6) pensando em como se restabelecer depois que um incêndio destruiu o restaurante que a família mantinha em um shopping de Palhoça, na Grande Florianópolis. O fogo foi no sábado (4) e atingiu apenas a empresa, que era a principal fonte de renda da família.
Os meninos ficaram conhecidos por causa da uma campanha feita pelos pais para arrecadar dinheiro para o tratamento. A mobilização foi tamanha que o caso deles chamou a atenção de vários famosos, como Ivete Sangalo, Luan Santana, Bella Falconi, Evaristo Costa e Tatá Werneck.
De acordo com Alex de Amorim, pai dos meninos, o fogo começou por volta das 3h da madrugada. Um segurança do shopping tentou conter as chamas com um extintor, mas não conseguiu. Os Bombeiros foram acionados, mas só controlaram as chamas por volta das 4h30min.
A família não tinha seguro dos equipamentos do restaurante, que emprega três pessoas. Apenas o seguro predial estava incluso no contrato de locação, firmado com shopping. Alex estima que o prejuízo possa chegar a R$ 300 mil.
Depois de alguns anos de batalhas judiciais e campanhas de arrecadação de dinheiro, o casal finalmente tinha conseguido acertar as contas e quitar o financiamento dos equipamentos do restaurante. Agora, era a hora de crescer no negócio e focar no tratamento das crianças. A esperança, porém, virou fumaça e fuligem.
— Era a nossa principal renda, pagava a nossa casa. Era o nosso único meio de sustento. Ali dentro estavam 14 anos de serviço. Só naquele ponto eram sete anos. Todo o nosso trabalho estava ali dentro — lamenta Alex.
Após incêndio, Alex já esteve duas vezes no shopping. Como a área do restaurante está interditada, ele tem ajudado os demais comerciantes, que viram as lojas ficarem completamente sujas, em função da fumaça.
— A gente sente porque o incêndio começou no nosso restaurante. A gente sente pelos outros. Não fomos só nós — diz Alex, preocupado com os prejuízos que os vizinhos de shopping podem ter devido à proximidade com o Dia das Mães.
Graciela, esposa de Alex, ficou abalada com a situação. Segundo Alex, ela está sob o efeito de calmantes para conseguir dormir. Ele espera que a recuperação dela seja rápida, para que possam retomar a vida.
— Primeiro, o que a gente quer é que a minha esposa se restabeleça. Agora, ela não está legal para a gente colocar tudo em dia — conta.
Na lista de preocupações da família, além de algumas dívidas do restaurante e do tratamento das crianças, agora está o futuro das três funcionárias que trabalhavam com eles na empresa.
— Não eram três funcionárias, eram três famílias que dependiam também daquilo ali. Nossa cozinheira está desde o começo com a gente. A gente vai tentar fazer o melhor para que elas não fiquem desamparadas. Logo que a gente conseguir, vamos trazer elas pra perto de novo — promete.
Para Alex, não é hora de pensar negativamente em desistir. Ao contrário, a família quer se restabelecer logo.
— Tenho dois braços e duas pernas. Se eu tiver que trabalhar 24 horas, isso não vai me fazer mal. O negócio é bola pra frente. Vamos lutar. Graças a Deus tenho bastante amigos que ajudam, estão do meu lado — projeta.
Tratamento das crianças em dia
Apesar de mais esse revés na vida da família, Alex conta que o tratamento das crianças está garantido, pelo menos até outubro deste ano. Os remédios de João Vitor e Miguel já foram cedidos pelo governo do Estado e ele espera que consigam renovar as doses.
A doença dos garotos não tem cura e é degenerativa. No entanto, os remédios podem aliviar os sintomas e aumentar a expectativa de vida.
As campanhas de ajuda para as crianças ainda estão abertas. Quem quiser contribuir pode entrar na página do Facebook, onde há o contato da família.
Fonte: DC
Os meninos ficaram conhecidos por causa da uma campanha feita pelos pais para arrecadar dinheiro para o tratamento. A mobilização foi tamanha que o caso deles chamou a atenção de vários famosos, como Ivete Sangalo, Luan Santana, Bella Falconi, Evaristo Costa e Tatá Werneck.
De acordo com Alex de Amorim, pai dos meninos, o fogo começou por volta das 3h da madrugada. Um segurança do shopping tentou conter as chamas com um extintor, mas não conseguiu. Os Bombeiros foram acionados, mas só controlaram as chamas por volta das 4h30min.
A família não tinha seguro dos equipamentos do restaurante, que emprega três pessoas. Apenas o seguro predial estava incluso no contrato de locação, firmado com shopping. Alex estima que o prejuízo possa chegar a R$ 300 mil.
Depois de alguns anos de batalhas judiciais e campanhas de arrecadação de dinheiro, o casal finalmente tinha conseguido acertar as contas e quitar o financiamento dos equipamentos do restaurante. Agora, era a hora de crescer no negócio e focar no tratamento das crianças. A esperança, porém, virou fumaça e fuligem.
— Era a nossa principal renda, pagava a nossa casa. Era o nosso único meio de sustento. Ali dentro estavam 14 anos de serviço. Só naquele ponto eram sete anos. Todo o nosso trabalho estava ali dentro — lamenta Alex.
Após incêndio, Alex já esteve duas vezes no shopping. Como a área do restaurante está interditada, ele tem ajudado os demais comerciantes, que viram as lojas ficarem completamente sujas, em função da fumaça.
— A gente sente porque o incêndio começou no nosso restaurante. A gente sente pelos outros. Não fomos só nós — diz Alex, preocupado com os prejuízos que os vizinhos de shopping podem ter devido à proximidade com o Dia das Mães.
Graciela, esposa de Alex, ficou abalada com a situação. Segundo Alex, ela está sob o efeito de calmantes para conseguir dormir. Ele espera que a recuperação dela seja rápida, para que possam retomar a vida.
— Primeiro, o que a gente quer é que a minha esposa se restabeleça. Agora, ela não está legal para a gente colocar tudo em dia — conta.
Na lista de preocupações da família, além de algumas dívidas do restaurante e do tratamento das crianças, agora está o futuro das três funcionárias que trabalhavam com eles na empresa.
— Não eram três funcionárias, eram três famílias que dependiam também daquilo ali. Nossa cozinheira está desde o começo com a gente. A gente vai tentar fazer o melhor para que elas não fiquem desamparadas. Logo que a gente conseguir, vamos trazer elas pra perto de novo — promete.
Para Alex, não é hora de pensar negativamente em desistir. Ao contrário, a família quer se restabelecer logo.
— Tenho dois braços e duas pernas. Se eu tiver que trabalhar 24 horas, isso não vai me fazer mal. O negócio é bola pra frente. Vamos lutar. Graças a Deus tenho bastante amigos que ajudam, estão do meu lado — projeta.
Apesar de mais esse revés na vida da família, Alex conta que o tratamento das crianças está garantido, pelo menos até outubro deste ano. Os remédios de João Vitor e Miguel já foram cedidos pelo governo do Estado e ele espera que consigam renovar as doses.
A doença dos garotos não tem cura e é degenerativa. No entanto, os remédios podem aliviar os sintomas e aumentar a expectativa de vida.
As campanhas de ajuda para as crianças ainda estão abertas. Quem quiser contribuir pode entrar na página do Facebook, onde há o contato da família.
Fonte: DC