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O potencial turístico da Serra Catarinense

(Foto: Dario Lins / Eco Trilhas Serra Catarinense)

Milhares de pessoas estão se deslocando neste fim de semana para São Joaquim, onde acontece a Festa Nacional da Maçã. São 78 expositores de maçãs, vinhos de altitude, queijo, mel, goiaba e artesanato. A safra deste ano teve uma queda de 30% em função das condições climáticas. Mesmo assim, a colheita deverá superar 350 mil toneladas, fruto do trabalho de 1,8 mil produtores.

Os visitantes que chegarem a São Joaquim pela Serra do Rio do Rastro, por Urubici ou por Lages desfrutam de uma paisagem exuberante, com cenários variáveis deslumbrantes. É outra riqueza regional. Quando o prefeito Rogério Tarzan deu projeção nacional à Festa da Maçã, levando à cidade quatro presidentes da República, a maçã era a principal atração. Hoje, são 22 vinícolas das 35 que integram a Associação dos Vinhos de Altitude, produzindo vinhos de qualidade premiados no Brasil e no exterior.

O frescal de São Joaquim é outra iguaria que dá banho na carne de sol do nordeste. A goiaba da serra, outra preciosidade do solo fértil, tem qualidades terapêuticas excepcionais. O kiwi, oriundo da China e identificado com a Nova Zelândia, ali deu-se bem e multiplicaram-se os produtores.

Queijo, mel e o artesanato enriquecem as ofertas. E agora, duas cervejarias artesanais: a “Boava Bier”, já premiada, e a “São Joaquim Bier”, que começa o embasamento. A principal carência continua sendo a hotelaria, suprida em parte pelas mais de 100 pousadas espalhadas por Urubici.

No Brasil, não há região tão rica e variada como esta da Serra.

Por Moacir Pereira

Fonte: NSC TOTAL