Uma empresária de Piratuba foi vítima de um golpe no início desta semana, quando inseriu R$ 100,00 de crédito no celular de um estelionatário. A informação foi divulgada pelo Portal Magronada nesta quarta-feira (15).
De acordo com a vítima, o homem ligou para o telefone da floricultura se apresentando como juiz, solicitando a entrega de flores no quartel da Polícia Militar, aos cuidados de um tenente. O golpista alegou que desejava presentear a esposa pelo aniversário de casamento, e que uma secretária iria buscar.
Inicialmente a empresária não desconfiou, pois é um procedimento normal da loja a entrega de flores. Porém, como a ligação caía a todo o momento, o “suposto” juiz pediu para conversar pelo WhatsApp, quando pediu que ela inserisse créditos, prometendo pagar o valor junto com a flor. A mulher chegou a comprar os créditos, mas desconfiou que se tratava de um golpe quando o homem pediu mais créditos, alegando que o valor não havia sido inserido em sua linha.
A empresária ligou para a Polícia Militar e constatou que não havia nenhum tenente com o nome mencionado pelo estelionatário. Os policiais alertaram sobre o golpe e a orientaram a fazer um Boletim de Ocorrência.
Tribunal de Justiça faz alerta
O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (NIS/TJSC) identificou a prática do golpe em unidades do Poder Judiciário. Nos últimos meses, o desfalque aconteceu em 13 das 111 comarcas. A farsa consiste em um estelionatário que se passa por magistrado, servidor ou policial e solicita a um prestador de serviços uma recarga de celular que será paga na entrega de outros produtos encomendados. Imbuída de boa-fé, a vítima só percebe que foi enganada quando comparece à unidade judiciária para ser ressarcida. Além da recarga, os criminosos também solicitam depósitos em dinheiro.
Ocorrências dessa natureza devem ser comunicadas imediatamente para os seguintes números: (48) 3287-8705 e (48) 98414-1433 (plantão 24h). Os casos são monitorados pelo NIS. A orientação é que todas as pessoas que trabalham em prédios do Poder Judiciário, especialmente as que desenvolvem atividades na recepção e secretaria, sejam alertadas sobre a ocorrência do golpe.
As principais vítimas são chaveiros, floriculturas, entregadores de água e gás, entre outros prestadores de serviços. Pelo que foi possível apurar através dos casos concretos, o golpista liga para o prestador de serviço e utiliza falsos nomes ou se passa por magistrado ou oficial, como por exemplo "Dr. Jorge Faria" ou "tenente Siqueira", para fazer uma encomenda de determinado serviço ou produto.
Para aproveitar a viagem, o suposto servidor pede à vítima que realize a recarga de celular, que será paga na entrega da encomenda ou durante a prestação de algum serviço. Assim, a vítima só percebe o golpe quando tenta realizar a cobrança.
O Poder Judiciário não autoriza que prestadores de serviços e demais profissionais liberais contratem serviços ou adquiram produtos em nome de magistrados, servidores e policiais sem o devido processo legal.
Fonte: Caco da Rosa
De acordo com a vítima, o homem ligou para o telefone da floricultura se apresentando como juiz, solicitando a entrega de flores no quartel da Polícia Militar, aos cuidados de um tenente. O golpista alegou que desejava presentear a esposa pelo aniversário de casamento, e que uma secretária iria buscar.
Inicialmente a empresária não desconfiou, pois é um procedimento normal da loja a entrega de flores. Porém, como a ligação caía a todo o momento, o “suposto” juiz pediu para conversar pelo WhatsApp, quando pediu que ela inserisse créditos, prometendo pagar o valor junto com a flor. A mulher chegou a comprar os créditos, mas desconfiou que se tratava de um golpe quando o homem pediu mais créditos, alegando que o valor não havia sido inserido em sua linha.
A empresária ligou para a Polícia Militar e constatou que não havia nenhum tenente com o nome mencionado pelo estelionatário. Os policiais alertaram sobre o golpe e a orientaram a fazer um Boletim de Ocorrência.
Tribunal de Justiça faz alerta
O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (NIS/TJSC) identificou a prática do golpe em unidades do Poder Judiciário. Nos últimos meses, o desfalque aconteceu em 13 das 111 comarcas. A farsa consiste em um estelionatário que se passa por magistrado, servidor ou policial e solicita a um prestador de serviços uma recarga de celular que será paga na entrega de outros produtos encomendados. Imbuída de boa-fé, a vítima só percebe que foi enganada quando comparece à unidade judiciária para ser ressarcida. Além da recarga, os criminosos também solicitam depósitos em dinheiro.
Ocorrências dessa natureza devem ser comunicadas imediatamente para os seguintes números: (48) 3287-8705 e (48) 98414-1433 (plantão 24h). Os casos são monitorados pelo NIS. A orientação é que todas as pessoas que trabalham em prédios do Poder Judiciário, especialmente as que desenvolvem atividades na recepção e secretaria, sejam alertadas sobre a ocorrência do golpe.
As principais vítimas são chaveiros, floriculturas, entregadores de água e gás, entre outros prestadores de serviços. Pelo que foi possível apurar através dos casos concretos, o golpista liga para o prestador de serviço e utiliza falsos nomes ou se passa por magistrado ou oficial, como por exemplo "Dr. Jorge Faria" ou "tenente Siqueira", para fazer uma encomenda de determinado serviço ou produto.
Para aproveitar a viagem, o suposto servidor pede à vítima que realize a recarga de celular, que será paga na entrega da encomenda ou durante a prestação de algum serviço. Assim, a vítima só percebe o golpe quando tenta realizar a cobrança.
O Poder Judiciário não autoriza que prestadores de serviços e demais profissionais liberais contratem serviços ou adquiram produtos em nome de magistrados, servidores e policiais sem o devido processo legal.
Fonte: Caco da Rosa