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Dia 25 de maio é o Dia Nacional da Adoção

Muitos desafios atrapalham a efetividade nos processos de adoção no Brasil


O Dia Nacional da Adoção de Crianças, comemorado neste sábado (25), a data é um momento para lembrar da importância que é o acolhimento de crianças e adolescentes por novas famílias.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 12 mil adoções já foram realizadas no Brasil. O número consta no Sistema Integrado do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Atualmente, o sistema possui mais de 45 mil interessados em adotar e cerca de 9 mil crianças e adolescentes à espera de uma nova família.

No entanto, muitos desafios atrapalham a efetividade nos processos de adoção no Brasil, entre eles: a incompatibilidade entre o perfil desejado pelos pretendentes e a realidade das crianças e adolescentes cadastrados, além da burocracia e morosidade dos processos de adoção, que demandam tempo e investimento financeiro. De acordo com o CNA, do total de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, 67,6% têm entre sete e 17 anos, 55% têm irmãos e pelo menos cerca de 25% possuem algum problema de saúde.

Uma iniciativa aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional deu celeridade aos processos de adoção no Brasil, reduzindo os prazos para reavaliação após o acolhimento familiar de seis para três meses e priorizando o cadastro de pessoas interessadas em adotar crianças e adolescentes com deficiência, doença crônica ou grupo de irmãos. Neste ano o CNJ lançou a campanha #AdotarÉAmor no Facebook, Twitter e Instagram, uma forma de incentivar a adoção.

Acompanhamento Pós-adoção

É importante ainda que os novos pais busquem orientação quanto ao desenvolvimento e relacionamento com o adotado. No ambiente escolar e na rotina diária, segundo o psicopedagogo, deve haver comunicação entre todos, para que o desenvolvimento perante a nova adaptação seja efetivo. “A família deve procurar o apoio do colégio e comunicar os pontos importantes para a equipe escolar para que juntos possam estabelecer estratégias que auxilie na adaptação à nova realidade da criança. Deve-se compreender que tanto a criança, quanto a família e a escola necessitarão de se adaptar e que é importante que as necessidades individuais da criança sejam respeitadas, assim como sejam valorizadas, suas vivências, competências e habilidades”, explica o orientador”.

Em Videira nem todas as crianças que estão na Casa Lar estão em processo de adoção, hoje as crianças que estão lá, aguardam andamento de processos em um estudo social, para saber das condições da família de origem para saber se poderá cria-la. Algumas delas foram retiradas da família por determinação de juiz, outras vezes o Conselho Tutelar também ter o poder de retirar a criança do ceio familiar por saber que ela tem seus direitos violados.


O abrigo tenta de várias formas a possibilidade da criança voltar para a família, caso seja impossível, é levado ao conhecimento do judiciário para realizar a destituição.

Fonte: Rádio Vitória