Prática é crime e pode resultar em pena de detenção de três meses a um ano, além de multa
O combate à prática da Farra do Boi foi intensificado neste ano em Santa Catarina. As operações, que ocorrem em parceria entre a Polícia Militar e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), já envolveram aproximadamente 350 agentes e resultaram em uma queda significativa no número de denúncias — foram 136 no ano passado contra 48 no mesmo período deste ano.
“Ainda há muito por fazer, mas a PMSC está se esforçando ao máximo. Estamos motivados e com boas parcerias. É o caminho certo para combater os injustificáveis maus tratos aos animais”, conta o comandante-geral da PMSC, coronel Araújo Gomes.
Na região de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, que historicamente registra grande parte dos casos, foram montadas barreiras 24 horas por dia durante o período da Semana Santa. Além disso, a inteligência militar levantou e identificou propriedades rurais suspeitas e, juntamente com a Cidasc, fiscalizou dezenas de sítios e fazendas. Uma relação de parceria foi montada com ONGs e Coletivos de proteção aos animais para criar uma rede de informantes nas regiões onde a prática é mais comum.
As ocorrências de Farra do Boi são mais frequentes no período da Quaresma, encerrada com a celebração da Páscoa. Tudo isso resultou também numa diminuição do número de denúncias confirmadas. Foram 32 no ano passado, ao passo que esse número se reduziu para 12 neste ano. Os conflitos entre farristas e a PMSC também caíram de oito para três. Por parte da Cidasc, que mantém 18 funcionários no combate à Farra do Boi, aconteceram 18 fiscalizações com barreiras móveis, em um total de 271 veículos abordados.
A Farra do Boi é crime. A prática se enquadra na Lei 9605/95, que no artigo 32 diz: “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, com pena de detenção de três meses a um ano, e multa”.
Quem testemunhar um ato de farra do boi deve acionar a Polícia Militar, por meio do telefone 190. A confidencialidade de quem denuncia o crime é garantida.
Fonte: Oeste Mais
Operações de combate à Farra do Boi foram intensificadas neste ano em SC (Foto: Divulgação) |
O combate à prática da Farra do Boi foi intensificado neste ano em Santa Catarina. As operações, que ocorrem em parceria entre a Polícia Militar e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), já envolveram aproximadamente 350 agentes e resultaram em uma queda significativa no número de denúncias — foram 136 no ano passado contra 48 no mesmo período deste ano.
“Ainda há muito por fazer, mas a PMSC está se esforçando ao máximo. Estamos motivados e com boas parcerias. É o caminho certo para combater os injustificáveis maus tratos aos animais”, conta o comandante-geral da PMSC, coronel Araújo Gomes.
Na região de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, que historicamente registra grande parte dos casos, foram montadas barreiras 24 horas por dia durante o período da Semana Santa. Além disso, a inteligência militar levantou e identificou propriedades rurais suspeitas e, juntamente com a Cidasc, fiscalizou dezenas de sítios e fazendas. Uma relação de parceria foi montada com ONGs e Coletivos de proteção aos animais para criar uma rede de informantes nas regiões onde a prática é mais comum.
As ocorrências de Farra do Boi são mais frequentes no período da Quaresma, encerrada com a celebração da Páscoa. Tudo isso resultou também numa diminuição do número de denúncias confirmadas. Foram 32 no ano passado, ao passo que esse número se reduziu para 12 neste ano. Os conflitos entre farristas e a PMSC também caíram de oito para três. Por parte da Cidasc, que mantém 18 funcionários no combate à Farra do Boi, aconteceram 18 fiscalizações com barreiras móveis, em um total de 271 veículos abordados.
A Farra do Boi é crime. A prática se enquadra na Lei 9605/95, que no artigo 32 diz: “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, com pena de detenção de três meses a um ano, e multa”.
Quem testemunhar um ato de farra do boi deve acionar a Polícia Militar, por meio do telefone 190. A confidencialidade de quem denuncia o crime é garantida.
Fonte: Oeste Mais