Um grave acidente de carro em 1991 deixou a árabe Munira Abdullaem coma por 27 anos. Depois de tanto tempo, o que parecia um quadro sem reversão se transformou em esperança no ano passado: Munira despertou após quase três décadas presa a camas de hospitais. O caso foi revelado no início desta semana pelo filho de Munira, Omar Webair, que tinha apenas quatro anos na data do acidente. A mãe havia buscado o menino na escola pouco antes do veículo bater em um ônibus.
— Nunca desisti porque sempre tive a sensação de que um dia ela acordaria — disse Omar ao jornal "The National".
A família vivia na cidade Al Ain, em Abu Dhabi. Após o acidente, Munira foi internada em um hospital local, chegou a ser transferida para um unidade em Londres, na Inglaterra, mas depois retornou para Al Ain, onde ficou internada por anos. A mulher recebia alimentação por sonda e foi submetida à sessões de fisioterapia para que seus músculos não se deteriorassem completamente.
Em abril de 2017, a família recebeu um benefício da Corte Real, um órgão governamental de Abu Dhabi, para que Munira fosse transferida para a Alemanha, onde teria mais infraestrutura para prosseguir em tratamento. Cerca de um ano depois, alguns dias após uma discussão que o filho teve com funcionários dentro do quarto, Munira despertou do coma e chamou pelo filho.
— Houve um mal-entendido no hospital e ela percebeu que poderia estar em risco. Ela estava fazendo sons estranhos e eu chamava os médicos para examiná-la e eles disseram que tudo estava normal. Então, três dias depois, acordei com o som de alguém chamando meu nome. Era ela. Ela estava chamando meu nome. Durante anos, sonhei com esse momento e meu nome foi a primeira palavra que ela disse — recordou Omar.
Desde então, Munira tem evoluído consideravelmente. Ainda na Alemanha, ela fez uma cirurgia para tratar os músculos enfraquecidos. Até que ela recebesse alta, os médicos priorizaram a realização de sessões de fisioterapia e tratamentos para controlar um quadro de epilepsia.
— Nosso principal objetivo era conceder a sua frágil consciência a oportunidade de se desenvolver e prosperar em um corpo saudável, como uma planta delicada que precisa de um bom solo para crescer — disse ao "The National" o neurologista Ahmad Ryll, responsável pelo tratamento de Munira na clínica Schoen, na Alemanha.
Munira retornou para a cidade de origem, onde segue fazendo tratamento. Segundo o filho, a mãe já consegue conversar com ele, e faz até as próprias orações.
— Eu compartilhei essa história para dizer às pessoas que não percam a esperança em seus entes queridos. Todos esses anos, os médicos me disseram que minha mãe era um caso sem esperança e que não havia motivo para o tratamento, mas sempre que tinha dúvidas, eu me colocava no lugar dela fazia o que podia para melhorar sua condição — concluiu Omar.
Fonte: EXTRA
— Nunca desisti porque sempre tive a sensação de que um dia ela acordaria — disse Omar ao jornal "The National".
A família vivia na cidade Al Ain, em Abu Dhabi. Após o acidente, Munira foi internada em um hospital local, chegou a ser transferida para um unidade em Londres, na Inglaterra, mas depois retornou para Al Ain, onde ficou internada por anos. A mulher recebia alimentação por sonda e foi submetida à sessões de fisioterapia para que seus músculos não se deteriorassem completamente.
Em abril de 2017, a família recebeu um benefício da Corte Real, um órgão governamental de Abu Dhabi, para que Munira fosse transferida para a Alemanha, onde teria mais infraestrutura para prosseguir em tratamento. Cerca de um ano depois, alguns dias após uma discussão que o filho teve com funcionários dentro do quarto, Munira despertou do coma e chamou pelo filho.
— Houve um mal-entendido no hospital e ela percebeu que poderia estar em risco. Ela estava fazendo sons estranhos e eu chamava os médicos para examiná-la e eles disseram que tudo estava normal. Então, três dias depois, acordei com o som de alguém chamando meu nome. Era ela. Ela estava chamando meu nome. Durante anos, sonhei com esse momento e meu nome foi a primeira palavra que ela disse — recordou Omar.
Desde então, Munira tem evoluído consideravelmente. Ainda na Alemanha, ela fez uma cirurgia para tratar os músculos enfraquecidos. Até que ela recebesse alta, os médicos priorizaram a realização de sessões de fisioterapia e tratamentos para controlar um quadro de epilepsia.
— Nosso principal objetivo era conceder a sua frágil consciência a oportunidade de se desenvolver e prosperar em um corpo saudável, como uma planta delicada que precisa de um bom solo para crescer — disse ao "The National" o neurologista Ahmad Ryll, responsável pelo tratamento de Munira na clínica Schoen, na Alemanha.
Munira retornou para a cidade de origem, onde segue fazendo tratamento. Segundo o filho, a mãe já consegue conversar com ele, e faz até as próprias orações.
— Eu compartilhei essa história para dizer às pessoas que não percam a esperança em seus entes queridos. Todos esses anos, os médicos me disseram que minha mãe era um caso sem esperança e que não havia motivo para o tratamento, mas sempre que tinha dúvidas, eu me colocava no lugar dela fazia o que podia para melhorar sua condição — concluiu Omar.
Fonte: EXTRA