Das 50 obras de infraestrutura no Estado, 82% estão com o prazo expirado ou com o andamento comprometido
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) promove, nesta sexta-feira (12), em Chapecó, reunião do Grupo de Trabalho Rodovias Oeste SC do Futuro. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, apresentará a proposta da Federação para a infraestrutura e a logística da região Oeste. O consultor da entidade, engenheiro civil Ricardo Saporiti, explanará a situação física das obras de conservação estrutural e manutenção em rodovias estaduais nas regiões do Grande Oeste e do Contestado. O encontro é às 9h45, no Senai.
O sistema Monitora Fiesc mostra que das 50 obras de infraestrutura acompanhadas pela entidade no Estado, 82% estão com o prazo expirado ou com o andamento comprometido. Elas totalizam R$ 7,27 bilhões, das quais oito são do modal aeroviário (R$ 1,24 bilhão), quatro do aquaviário (R$ 377 milhões), sete do ferroviário (R$ 157 milhões) e 31 do modal rodoviário (R$ 5,5 bilhões).
O custo logístico das empresas catarinenses (R$ 0,14 por real faturado) está acima da média nacional (R$ 0,11), conforme estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, e também acima do observado em outros países, como Estados Unidos (R$ 0,085). Em alguns segmentos, como o da agroindústria, o baixo nível de investimentos na área pode ameaçar o futuro do setor, que tem dificuldades principalmente para trazer insumos do Centro-Oeste do País em condições competitivas.
De acordo com levantamento do programa Voz Única, da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), os maiores gargalos ao desenvolvimento regional estão nas rodovias federais e estaduais. As urgências são revitalizar e implantar a terceira faixa na SC-283 (entre Concórdia e Itapiranga) e na BR-282 (trecho de São Miguel do Oeste ao entroncamento com a BR-470); melhoria da SC-157 (trecho São Lourenço do Oeste a Chapecó) e da BR-163 (trecho de Dionísio Cerqueira a São Miguel do Oeste); federalizar o trecho São Miguel do Oeste a Itapiranga e revitalizar a SC-161 de Campo Erê/Palma Sola a divisa com o Paraná e SC-305, Guaraciaba a São Lourenço do Oeste e os acessos de São José do Cedro e Princesa. Outras obras são a revitalização das rodovias SC-386 (de Iporã do Oeste a Palmitos) e a BR-158 (ponte do Rio Uruguai em Iraí/RS até o entroncamento na BR-282 em Maravilha).
O vice-presidente Regional Oeste da Fiesc, Waldemar Schmitz, frisa que os graves problemas com a malha rodoviária realçam a necessidade de diversificação do modal, com a retomada dos estudos e projetos para implantação do sistema ferroviário que interligue o centro-oeste brasileiro ao oeste catarinense e aos portos catarinenses.
Fonte: Diário Rio do Peixe
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) promove, nesta sexta-feira (12), em Chapecó, reunião do Grupo de Trabalho Rodovias Oeste SC do Futuro. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, apresentará a proposta da Federação para a infraestrutura e a logística da região Oeste. O consultor da entidade, engenheiro civil Ricardo Saporiti, explanará a situação física das obras de conservação estrutural e manutenção em rodovias estaduais nas regiões do Grande Oeste e do Contestado. O encontro é às 9h45, no Senai.
O sistema Monitora Fiesc mostra que das 50 obras de infraestrutura acompanhadas pela entidade no Estado, 82% estão com o prazo expirado ou com o andamento comprometido. Elas totalizam R$ 7,27 bilhões, das quais oito são do modal aeroviário (R$ 1,24 bilhão), quatro do aquaviário (R$ 377 milhões), sete do ferroviário (R$ 157 milhões) e 31 do modal rodoviário (R$ 5,5 bilhões).
O custo logístico das empresas catarinenses (R$ 0,14 por real faturado) está acima da média nacional (R$ 0,11), conforme estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, e também acima do observado em outros países, como Estados Unidos (R$ 0,085). Em alguns segmentos, como o da agroindústria, o baixo nível de investimentos na área pode ameaçar o futuro do setor, que tem dificuldades principalmente para trazer insumos do Centro-Oeste do País em condições competitivas.
De acordo com levantamento do programa Voz Única, da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), os maiores gargalos ao desenvolvimento regional estão nas rodovias federais e estaduais. As urgências são revitalizar e implantar a terceira faixa na SC-283 (entre Concórdia e Itapiranga) e na BR-282 (trecho de São Miguel do Oeste ao entroncamento com a BR-470); melhoria da SC-157 (trecho São Lourenço do Oeste a Chapecó) e da BR-163 (trecho de Dionísio Cerqueira a São Miguel do Oeste); federalizar o trecho São Miguel do Oeste a Itapiranga e revitalizar a SC-161 de Campo Erê/Palma Sola a divisa com o Paraná e SC-305, Guaraciaba a São Lourenço do Oeste e os acessos de São José do Cedro e Princesa. Outras obras são a revitalização das rodovias SC-386 (de Iporã do Oeste a Palmitos) e a BR-158 (ponte do Rio Uruguai em Iraí/RS até o entroncamento na BR-282 em Maravilha).
O vice-presidente Regional Oeste da Fiesc, Waldemar Schmitz, frisa que os graves problemas com a malha rodoviária realçam a necessidade de diversificação do modal, com a retomada dos estudos e projetos para implantação do sistema ferroviário que interligue o centro-oeste brasileiro ao oeste catarinense e aos portos catarinenses.
Fonte: Diário Rio do Peixe