Longa exposição e excesso de volume são os principais causadores do problema
A perda auditiva é um fator bastante prevalente na sociedade. Diversos fatores fazem com que se tenha percepção de estar ouvindo de forma alterada, e sinais e sintomas podem ser indicativos de perdas auditivas em todas as idades. Ter cuidados e conhecimento sobre a saúde auditiva é essencial para se prevenir e evitar problemas futuros.
Desde as causas mais simples como a obstrução do canal auditivo externo por cerúmen, até causas mais complexas como doenças herdadas geneticamente estão entre a vasta gama de patologias que podem cursar com alterações no nível de audição. A perda auditiva pode ser algo reversível ou irreversível, afetando a vida social, emocional e laboral de muitas pessoas.
Vários fatores predisponentes e condições fisiopatológicas podem contribuir para a perda auditiva irreversível. Diversos estudos demonstram uma infinidade de fatores de risco para patologias auditivas, dentre estes se pode citar a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). Mariana Ortega, fonoaudióloga da Ouvetom, alerta que é importante que exista a preocupação com a prevenção da exposição à ruídos do dia a dia.
Na grande maioria dos ambientes os sons estão em níveis seguros, mas quando se tem sons de intensidade elevada, por um longo período, isso pode ser prejudicial a estruturas sensoriais e cursar com perda irreversível da audição
Estes fatores podem causar perdas auditivas definitivas, nas quais se tem a morte de muitas células do ouvido interno que fazem com que o som percebido pelo ouvido chegue ao cérebro e seja compreendido e processado.
Na sociedade atual um dos fatores mais importantes a se discutir é a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). Inicialmente descrita para avaliar o risco ao qual os trabalhadores de indústrias estavam expostos durante sua jornada de trabalho sob sons intensos das máquinas, se tem estudado este fator em relação aos fones de ouvido. Para Mariana, o fone de ouvido pode ser utilizado sem grandes preocupações, porém, algumas orientações precisam ser seguidas.
Importante lembrar que o uso de fones de ouvido tem tido grande aumento devido a popularização e ao fácil acesso aos smartphones, principalmente os jovens e adultos. Estudos mostram que até 82% da população de estudantes utiliza dispositivos que permitem a entrada de fones de ouvido.
Inicialmente a perda de audição propriamente dita não é tão percebida, pois a perda auditiva se inicia nas frequências mais agudas da nossa audição, o que não causa um dano social logo no início.
Os primeiros sintomas podem ser o zumbido, sensação de dor ou pressão nos ouvidos, hiperacusia (hipersensibilidade a sons), distorção sonora, percepção alterada de alguns tons e por fim perda auditiva permanente. Alguns estudos mostram que até 69% das pessoas tem sintomas auditivos após exposição a música, sendo o zumbido percebido de 8 a 69%. De 6 a 58% das pessoas tem sintomas relacionados ao uso de fones de ouvido.
Em relação as perdas induzidas por ruído, sabe se que em ambientes ruidosos onde trabalhadores são expostos, deve se ter um controle ambiental e a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs – protetores auriculares).
Os fones de ouvido devem ser evitados em ambientes ruidosos, onde haja a necessidade de um volume elevado, e deve se também avaliar a qualidade do fone, sendo que esse deve ter uma boa capacidade de isolar o ruído externo, sendo ele intra-auricular ou com dispositivos isoladores de ruído. É prudente usar o volume no dispositivo sonoro em até 50% do máximo.
Em ambientes ruidosos como casas de shows e discotecas é importante se manter afastado das caixas de som e proteger o ouvido das crianças quando expostas a esses ambientes. Na presença de sintomas auditivos, principalmente do zumbido, deve-se procurar um otorrinolaringologista o quanto antes, para que se faça o diagnóstico da perda auditiva, por meio de um exame de audiometria, e que se possa tratar e principalmente evitar maiores danos à audição.
Fonte: Rádio Videira AM
A perda auditiva é um fator bastante prevalente na sociedade. Diversos fatores fazem com que se tenha percepção de estar ouvindo de forma alterada, e sinais e sintomas podem ser indicativos de perdas auditivas em todas as idades. Ter cuidados e conhecimento sobre a saúde auditiva é essencial para se prevenir e evitar problemas futuros.
Desde as causas mais simples como a obstrução do canal auditivo externo por cerúmen, até causas mais complexas como doenças herdadas geneticamente estão entre a vasta gama de patologias que podem cursar com alterações no nível de audição. A perda auditiva pode ser algo reversível ou irreversível, afetando a vida social, emocional e laboral de muitas pessoas.
Vários fatores predisponentes e condições fisiopatológicas podem contribuir para a perda auditiva irreversível. Diversos estudos demonstram uma infinidade de fatores de risco para patologias auditivas, dentre estes se pode citar a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). Mariana Ortega, fonoaudióloga da Ouvetom, alerta que é importante que exista a preocupação com a prevenção da exposição à ruídos do dia a dia.
Na grande maioria dos ambientes os sons estão em níveis seguros, mas quando se tem sons de intensidade elevada, por um longo período, isso pode ser prejudicial a estruturas sensoriais e cursar com perda irreversível da audição
Estes fatores podem causar perdas auditivas definitivas, nas quais se tem a morte de muitas células do ouvido interno que fazem com que o som percebido pelo ouvido chegue ao cérebro e seja compreendido e processado.
Na sociedade atual um dos fatores mais importantes a se discutir é a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). Inicialmente descrita para avaliar o risco ao qual os trabalhadores de indústrias estavam expostos durante sua jornada de trabalho sob sons intensos das máquinas, se tem estudado este fator em relação aos fones de ouvido. Para Mariana, o fone de ouvido pode ser utilizado sem grandes preocupações, porém, algumas orientações precisam ser seguidas.
Importante lembrar que o uso de fones de ouvido tem tido grande aumento devido a popularização e ao fácil acesso aos smartphones, principalmente os jovens e adultos. Estudos mostram que até 82% da população de estudantes utiliza dispositivos que permitem a entrada de fones de ouvido.
Inicialmente a perda de audição propriamente dita não é tão percebida, pois a perda auditiva se inicia nas frequências mais agudas da nossa audição, o que não causa um dano social logo no início.
Os primeiros sintomas podem ser o zumbido, sensação de dor ou pressão nos ouvidos, hiperacusia (hipersensibilidade a sons), distorção sonora, percepção alterada de alguns tons e por fim perda auditiva permanente. Alguns estudos mostram que até 69% das pessoas tem sintomas auditivos após exposição a música, sendo o zumbido percebido de 8 a 69%. De 6 a 58% das pessoas tem sintomas relacionados ao uso de fones de ouvido.
Em relação as perdas induzidas por ruído, sabe se que em ambientes ruidosos onde trabalhadores são expostos, deve se ter um controle ambiental e a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs – protetores auriculares).
Os fones de ouvido devem ser evitados em ambientes ruidosos, onde haja a necessidade de um volume elevado, e deve se também avaliar a qualidade do fone, sendo que esse deve ter uma boa capacidade de isolar o ruído externo, sendo ele intra-auricular ou com dispositivos isoladores de ruído. É prudente usar o volume no dispositivo sonoro em até 50% do máximo.
Em ambientes ruidosos como casas de shows e discotecas é importante se manter afastado das caixas de som e proteger o ouvido das crianças quando expostas a esses ambientes. Na presença de sintomas auditivos, principalmente do zumbido, deve-se procurar um otorrinolaringologista o quanto antes, para que se faça o diagnóstico da perda auditiva, por meio de um exame de audiometria, e que se possa tratar e principalmente evitar maiores danos à audição.
Fonte: Rádio Videira AM