Ainda neste domingo, o presidente visita Jerusalém, onde terá reunião ampliada com o primeiro ministro israelense
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (31) em Israel que enxerga o país como um exemplo a ser seguido pelo Brasil. Após ser recebido no aeroporto de Tel Aviv pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ele disse que sempre admirou os israelenses e, após uma visita feita ao país há dois anos, passou a repetir um "ensinamento":
— Eu falava muitas vezes: sabemos que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais, entre outras coisas. Mas dizia: olha o que eles não têm e vejam o que eles são. E falava para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e vejam o que não somos.
Para o presidente, para "sermos igual a eles", é preciso ter a mesma fé. Ele citou uma passagem bíblica — "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32) — para falar sobre os desafios a serem vencidos no Brasil.
— Dois milagres aconteceram comigo. Um é estar vivo — disse, para logo em seguida elogiar o atendimento recebido no Hospital Israelita Albert Einstein após ser esfaqueado durante a campanha eleitoral.
Em seguida, falou sobre ter sido eleito presidente da República em um clima hostil. Bolsonaro disse ainda, durante o discurso, que tinha algo que os outros candidatos não possuíam:
— Eu tinha o povo ao meu lado.
Dirigindo-se a Netanyahu, um de seus principais aliados externos, reafirmou que o seu governo está decidido a fortalecer a parceria entre os dois países.
— A amizade entre nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltamos.
Para Bolsonaro, com sua posse, foi retomado o tratamento equilibrado do Brasil às questões do Oriente Médio. Ele citou o ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, para exaltar o entusiasmo com as possibilidades de acordos e parcerias entre as partes.
Chamou Netanyahu de amigo e, em seguida, defendeu a aproximação entre os povos dos dois países. Segundo Bolsonaro, os brasileiros e os israelenses compartilham valores, tradições culturais e o apreço à democracia.
O presidente agradeceu a presença do primeiro-ministro israelense em sua cerimônia de posse, em janeiro.
— Foi a primeira visita de um chefe israelense de governo ao meu país — ressaltou.
Agradeceu também à solidariedade israelense após o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG), quando militares de Israel ajudaram nas buscas pelos desaparecidos:
— Esse gesto jamais será esquecido.
A chegada do presidente e o discurso foram transmitidos nas redes sociais pelo Gabinete de Imprensa do Governo de Israel. Antes dos discursos, ao lado de Netanyahu e da primeira-dama Sara Netanyahu, Bolsonaro ouviu os hinos brasileiro e israelense com expressão compenetrada e a mão direita no peito.
Ainda neste domingo, o presidente visita Jerusalém, onde terá reunião ampliada com o primeiro ministro israelense. Ele também participará da assinatura de acordos de cooperação e de um jantar. Os acordos de cooperação que podem ser assinados com o governo israelense englobam áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.
Por Folhapress
Fonte: NSC TOTAL
Ao lado de Netanyahu, presidente brasileiro falou de fortalecer parcerias com Israel(Foto: Presidência da República/ Divulgação) |
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (31) em Israel que enxerga o país como um exemplo a ser seguido pelo Brasil. Após ser recebido no aeroporto de Tel Aviv pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ele disse que sempre admirou os israelenses e, após uma visita feita ao país há dois anos, passou a repetir um "ensinamento":
— Eu falava muitas vezes: sabemos que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais, entre outras coisas. Mas dizia: olha o que eles não têm e vejam o que eles são. E falava para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e vejam o que não somos.
Para o presidente, para "sermos igual a eles", é preciso ter a mesma fé. Ele citou uma passagem bíblica — "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32) — para falar sobre os desafios a serem vencidos no Brasil.
— Dois milagres aconteceram comigo. Um é estar vivo — disse, para logo em seguida elogiar o atendimento recebido no Hospital Israelita Albert Einstein após ser esfaqueado durante a campanha eleitoral.
Em seguida, falou sobre ter sido eleito presidente da República em um clima hostil. Bolsonaro disse ainda, durante o discurso, que tinha algo que os outros candidatos não possuíam:
— Eu tinha o povo ao meu lado.
Dirigindo-se a Netanyahu, um de seus principais aliados externos, reafirmou que o seu governo está decidido a fortalecer a parceria entre os dois países.
— A amizade entre nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltamos.
Para Bolsonaro, com sua posse, foi retomado o tratamento equilibrado do Brasil às questões do Oriente Médio. Ele citou o ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, para exaltar o entusiasmo com as possibilidades de acordos e parcerias entre as partes.
Chamou Netanyahu de amigo e, em seguida, defendeu a aproximação entre os povos dos dois países. Segundo Bolsonaro, os brasileiros e os israelenses compartilham valores, tradições culturais e o apreço à democracia.
O presidente agradeceu a presença do primeiro-ministro israelense em sua cerimônia de posse, em janeiro.
— Foi a primeira visita de um chefe israelense de governo ao meu país — ressaltou.
Agradeceu também à solidariedade israelense após o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG), quando militares de Israel ajudaram nas buscas pelos desaparecidos:
— Esse gesto jamais será esquecido.
A chegada do presidente e o discurso foram transmitidos nas redes sociais pelo Gabinete de Imprensa do Governo de Israel. Antes dos discursos, ao lado de Netanyahu e da primeira-dama Sara Netanyahu, Bolsonaro ouviu os hinos brasileiro e israelense com expressão compenetrada e a mão direita no peito.
Ainda neste domingo, o presidente visita Jerusalém, onde terá reunião ampliada com o primeiro ministro israelense. Ele também participará da assinatura de acordos de cooperação e de um jantar. Os acordos de cooperação que podem ser assinados com o governo israelense englobam áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.
Por Folhapress
Fonte: NSC TOTAL