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Treze Tílias - Editorial com Nereu Lopes de Lima - EDUCAÇÃO NO BRASIL - Parte 1

Ricardo Velez Rodriguez, 75 anos, teólogo, filósofo e professor colombiano, naturalizado brasileiro em 1,997, católico, com várias titulações acadêmicas, mestrado em filosofia, professor de várias universidades brasileiras, e estrangeiras, Estados Unidos, França e na sua terra Colômbia é o novo Ministro da Educação do Governo Bolsonaro.

Para entendermos um pouco de seus planos para educação no Brasil, precisamos fazer uma leitura mais elaborada de suas manifestações públicas, depois que assumiu o ministério. No primeiro encontro com o presidente, Bolsonaro lhe perguntou:

Você tem faca nos dentes para enfrentar o Marxismo no MEC? Ao que ele respondeu: presidente é o que eu faço a 30 anos. Nesse encontro foi batido o martelo.  Na sua primeira entrevista pública depois da posse, ele fez algumas afirmações que causaram polemica. Numa delas ele disse que a universidade não é para todos. Afirmou que em nenhum país do mundo chega a todos. A universidade representa uma elite intelectual, para a qual nem todo mundo está preparado ou tem disposição. Universidade não é uma elite econômica nem sociológica. Afirmou que há no Brasil de hoje o ciclo da insensatez.

O ensino fundamental prepara o aluno para o ensino médio, o médio para universidade e a universidade para o desemprego. A continuar nesse modelo, as universidades irão cair no buraco da inadimplência e os acadêmicos mal preparados para o mercado de trabalho. Hoje segundo ele, 46% dos acadêmicos desistem dos cursos antes da conclusão, por não identificação com o curso ou por falta de recursos para pagamento das mensalidades. 56% dos formados mudam de função depois de formados.

O ministro deixou claro que dará ênfase, ao ensino fundamental, médio e profissionalizante. Ele fez também outra uma manifestação forte. Disse que brasileiro que viaja é um canibal. Rouba coisas de hotéis, assento salva-vidas, e acha que pode carregar tudo. Canibal é o ser que se alimenta de carne de sua própria espécie, no significado literal.

No sentido figurado usado pelo ministro é brutalidade, ferocidade, desonestidade. Por ter generalizado pediu desculpas. São algumas pessoas que agem assim. Disse que isso contribui para denegrir a imagem dos brasileiros lá fora. Acrescentou que educação é obrigação da família. A escola deve ensinar desde cedo, a manutenção da ordem, do respeito e dos limites de cada pessoa. O MEC enviou uma carta com recomendação para que as escolas retomem o hábito de se cantar do hino nacional e recomendou a filmagem dos alunos. Houve reação contraria e o ministro voltou atrás. Na carta do MEC havia também a frase BRASILI ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS. Houve também forte reação contrária. Como foi um sogam de campanha de Bolsonaro, o ministro se desculpou com a sociedade e pediu o recolhimento da carta de recomendação. O recuo do novo ministro não significa desistência de seu programa. No seu plano de governo para a educação, há a determinação de desenvolver no ensino básico brasileiro, o patriotismo, com destaque para os símbolos da pátria, hino nacional, bandeira brasileira, família e seus valores, a religiosidade e claro, nova metodologia para o aprendizado como um todo. O patrono e guru da educação Brasileira Paulo Freire está sendo destronado. No lugar dessa filosofia de ensino outra será adotada. Assunto para outro editorial.

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Fonte: Rádio Tropical FM