A Alemanha quer a ajuda de Santa Catarina em uma delicada operação comercial. Esse foi o principal ponto da pauta que trouxe para o Estado o embaixador Georg Witschel e o cônsul Thomas Schmitt para agendas com autoridades políticas e empresariais na última quarta-feira, além de uma conversa com este colunista.
A empresa alemã Thyssenkrupp Marine participa da licitação da Marinha brasileira para o Projeto Tamandaré - a compra de quatro navios de guerra, estilo corveta, que serão produzidos no Brasil. Um negócio estimado em R$ 9 bilhões e com possibilidade de geração de 2 mil empregos diretos. Além do consórcio integrado pelos alemães, participam da licitação outros três: um francês, um italiano e uma parceria holandesa e sueca.
O vínculo dos alemães com Santa Catarina é o estaleiro Oceana, em Itajaí, local escolhido para construção dos navios caso o consórcio seja escolhido. Os demais candidatos utilizariam portos localizados no Nordeste do Brasil, especialmente Pernambuco. É esse argumento que trouxe os diplomatas para o Estado.
Em agenda cheia, Wistchel e Schmitt tiveram encontros na quarta-feira com parlamentares na Assembleia Legislativa, com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e com o presidente da Fiesc, Mário Cézar Aguiar. A todos apresentaram uma lista de assuntos que aproximam Santa Catarina e Alemanha, do ensino de alemão em escolas públicas ao incremento das relações comerciais. Mas o assunto chave, ao fim, era um pedido para que os representantes do Estados atuem em Brasília para ajudar o empreendimento a vir para Itajaí.
Witschel diz ter certeza de que a escolha da Marinha brasileira será balizada por critérios técnicos, mas também aponta a necessidade de equiparar as pressões políticas dos outros Estados que podem se beneficiar pelo negócio bilionário. O governador pernambucano Paulo Câmara (PSB), por exemplo, já estaria em ação por um dos consórcios.
Nessa lógica, ele pediu a atuação do governador Moisés, dos parlamentares e da principal representante da classe empresarial. Os alemães também operam em outras frentes, notadamente a Câmara dos Deputados. Nessa hora, até os 75% dos votos dados pelos catarinenses ao presidente Jair Bolsonaro entram na conversa. Talvez possa ser um fator de desempate.
Fonte: Rádio Tropical FM
A empresa alemã Thyssenkrupp Marine participa da licitação da Marinha brasileira para o Projeto Tamandaré - a compra de quatro navios de guerra, estilo corveta, que serão produzidos no Brasil. Um negócio estimado em R$ 9 bilhões e com possibilidade de geração de 2 mil empregos diretos. Além do consórcio integrado pelos alemães, participam da licitação outros três: um francês, um italiano e uma parceria holandesa e sueca.
O vínculo dos alemães com Santa Catarina é o estaleiro Oceana, em Itajaí, local escolhido para construção dos navios caso o consórcio seja escolhido. Os demais candidatos utilizariam portos localizados no Nordeste do Brasil, especialmente Pernambuco. É esse argumento que trouxe os diplomatas para o Estado.
Em agenda cheia, Wistchel e Schmitt tiveram encontros na quarta-feira com parlamentares na Assembleia Legislativa, com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e com o presidente da Fiesc, Mário Cézar Aguiar. A todos apresentaram uma lista de assuntos que aproximam Santa Catarina e Alemanha, do ensino de alemão em escolas públicas ao incremento das relações comerciais. Mas o assunto chave, ao fim, era um pedido para que os representantes do Estados atuem em Brasília para ajudar o empreendimento a vir para Itajaí.
Witschel diz ter certeza de que a escolha da Marinha brasileira será balizada por critérios técnicos, mas também aponta a necessidade de equiparar as pressões políticas dos outros Estados que podem se beneficiar pelo negócio bilionário. O governador pernambucano Paulo Câmara (PSB), por exemplo, já estaria em ação por um dos consórcios.
Nessa lógica, ele pediu a atuação do governador Moisés, dos parlamentares e da principal representante da classe empresarial. Os alemães também operam em outras frentes, notadamente a Câmara dos Deputados. Nessa hora, até os 75% dos votos dados pelos catarinenses ao presidente Jair Bolsonaro entram na conversa. Talvez possa ser um fator de desempate.
Fonte: Rádio Tropical FM