Uma barragem rompeu-se na cidade de Brumadinho, próxima a Belo Horizonte. Uma equipe com técnicos está se dirigindo ao local para avaliar a situação. As pessoas feridas são duas mulheres, segundo o hospital João XXIII.
Mais 2 feridos chegaram ao Hospital João XXIII, aumentando o total para 4.
Veja imagens do local do acidente antes e depois:
O presidente Jair Bolsonaro, no Twitter, lamentou o acidente e disse que a maior preocupação no momento é "atender eventuais vítimas desta grave tragédia". Ele acrescentou que o ministro de Meio Ambiente está a caminho da região atingida.
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou que o Palácio do Planalto criou um “gabinete de crise” para monitorar e definir ações em relação ao rompimento da barragem.
A Polícia Rodoviária Estadual informou que a MG-040, entre as cidades de Brumadinho e Mário Campos, está totalmente interditada por causa do rompimento da barragem.
Uma força-tarefa do governo de Minas Gerais já está no local do rompimento da barragem em Brumadinho, e há dois helicópteros sobrevoando a região. "O governo de Minas Gerais já designou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações", disse por meio de nota. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Germano Vieira, também está indo para o local.
Mar de lama se espalha após rompimento de barragem; veja o antes e o depois:
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto do Santos Cruz, classificou como “lastimável” o rompimento da barragem em Minas Gerais.
"É lastimável, mais uma vez na mesma grande região", disse o ministro.
O ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, saiu de Brasília em direção a Brumadinho, informa a jornalista Julia Duailibi.
Companhia de saneamento afirma que abastecimento de água na Grande BH não será prejudicado por rompimento de barragem.
Imagens mostram o antes e o depois do local do acidente:
O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, chegam hoje à noite a Belo Horizonte para acompanhar e apoiar o trabalho das defesas civis locais, segundo nota da Defesa Civil. A prioridade, neste momento, é o socorro e assistência à população afetada.
O ministro conversou por telefone com o presidente Jair Bolsonaro, que "reforçou a importância de disponibilizar todo o apoio necessário ao estado e município", segue a nota.
Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres estão em contato com representantes da prefeitura e governo do estado para orientar nas primeiras ações de resgate às possíveis vítimas e demais necessidades emergenciais, termina a nota.
Segundo os bombeiros, aeronaves estão resgatando pessoas ilhadas em diversos pontos. Às 15h50, os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba.
O comando das operações de resgate foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica. O campo de futebol está sendo utilizado como área de avaliação e triagem das vítimas para atendimento médico, além de estacionamento. Estão mobilizado no local 51 bombeiros e 6 aeronaves.
Bombeiros confirmam que há 200 desaparecidos.
O rompimento da barragem de rejeitos deixou em estado de atenção municípios banhados pelo Rio Paraopeba. Há risco que, em consequência do incidente, o nível suba repentinamente. Na região Centro-Oeste de Minas, Pará de Minas e Itaúna estão fazendo monitoramento.
A Agência Nacional de Águas (ANA) afirmou que está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manter o abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do Rio Paraopeba.
"A barragem da Usina Hidrelétrica Retiro Baixo está a 220 km do local do rompimento e possibilitará amortecimento da onda de rejeito. Estima-se que essa onda atingirá a usina em cerca de dois dias. A fiscalização da barragem rompida, de acumulação de rejeito de mineração, cabe à autoridade outorgante de direitos minerários", diz nota da ANA.
A Arquidiocese de Belo Horizonte informou que iniciou uma campanha para arrecadar donativos para os atingidos pelo rompimento da barragem.
As doações podem ser entregues na Rua Além Paraíba, 208, Lagoinha, na capital.
"Os danos humanos e socioambientais são irreparáveis e apontam para uma urgência, já tão evidente: é preciso repensar modelos de desenvolvimento que desconsideram o respeito à natureza, os parâmetros de sustentabilidade. Uma triste coincidência: nesta sexta-feira, dia 25, quando uma barragem se rompe no coração da nossa amada Brumadinho, entrou em pauta, no Conselho da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, autorização para a retomada da mineração na Serra da Piedade. Uma tragédia se efetiva e outra se anuncia", disse o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo.
O Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), informou nesta sexta-feira (25) que, por precaução, está retirando funcionários e visitantes, mesmo que o local não tenha sido até o momento atingido pela lama do rompimento da barragem na cidade.
"Informamos que, até o momento, a área do Inhotim não foi atingida, não havendo feridos nem prejuízo às obras, jardins e outras instalações do Museu. Devido ao rompimento da barragem em Brumadinho (MG), o Instituto Inhotim comunica que realizou o esvaziamento da área de visitação do Museu. Todos os funcionários e visitantes foram orientados a deixar o local, conforme recomendação da Polícia Civil", diz comunicado do instituto no Twitter.
A dona de casa Alinne Ferreira Ribeiro, de 36 anos, perdeu o marido, Samuel Vieira Albino, na época com 34 anos, no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.Eu estou revivendo uma tragédia. Eu acabei sensibilizada (começa a chorar). Não é fácil”, disse, se referindo à tragédia de três anos atrás.
O governador Romeu Zema (Novo) vai se pronunciar apenas após ter conhecimento das informações apuradas pelas equipes que estão na região.
A Vale do Rio Doce, empresa responsável pela barragem, divulgou nota há pouco. “As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, informou a empresa.
Segundo a empresa, a prioridade é “preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”.
As ações da Vale recuavam mais de 6% na Bolsa de Nova York por volta das 14h30 (horário de Brasília), depois do rompimento da barragem de Brumadinho. Os papeis da companhia abriram em alta, mas inverteram passaram a recuar depois do acidente.
As ações da Vale ampliaram a queda na bolsa dos EUA. Por volta das 15h10, os papéis da companhia recuavam mais de 10%.
Casa destruída após rompimento de barragem:
Casa fica abaixo da lama após rompimento de barragem:
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de MG informou que foi comunicada às 13h37, pelo gerente de segurança e emergências ambientais da Vale, do rompimento da barragem 1.
Segundo a secretaria, a Mina do Feijão e a barragem estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, a Vale obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para o encerramento de atividades.
A secretaria também informou que a barragem não recebia rejeitos desde 2014 e tinha estabilidade garantida pelo auditor, conforme laudo elaborado em agosto de 2018.
Fonte: G1/ Agência Brasil (EBC)
Mais 2 feridos chegaram ao Hospital João XXIII, aumentando o total para 4.
O presidente Jair Bolsonaro, no Twitter, lamentou o acidente e disse que a maior preocupação no momento é "atender eventuais vítimas desta grave tragédia". Ele acrescentou que o ministro de Meio Ambiente está a caminho da região atingida.
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou que o Palácio do Planalto criou um “gabinete de crise” para monitorar e definir ações em relação ao rompimento da barragem.
A Polícia Rodoviária Estadual informou que a MG-040, entre as cidades de Brumadinho e Mário Campos, está totalmente interditada por causa do rompimento da barragem.
Uma força-tarefa do governo de Minas Gerais já está no local do rompimento da barragem em Brumadinho, e há dois helicópteros sobrevoando a região. "O governo de Minas Gerais já designou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações", disse por meio de nota. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Germano Vieira, também está indo para o local.
Mar de lama se espalha após rompimento de barragem; veja o antes e o depois:
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto do Santos Cruz, classificou como “lastimável” o rompimento da barragem em Minas Gerais.
"É lastimável, mais uma vez na mesma grande região", disse o ministro.
O ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, saiu de Brasília em direção a Brumadinho, informa a jornalista Julia Duailibi.
Companhia de saneamento afirma que abastecimento de água na Grande BH não será prejudicado por rompimento de barragem.
Imagens mostram o antes e o depois do local do acidente:
O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, chegam hoje à noite a Belo Horizonte para acompanhar e apoiar o trabalho das defesas civis locais, segundo nota da Defesa Civil. A prioridade, neste momento, é o socorro e assistência à população afetada.
O ministro conversou por telefone com o presidente Jair Bolsonaro, que "reforçou a importância de disponibilizar todo o apoio necessário ao estado e município", segue a nota.
Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres estão em contato com representantes da prefeitura e governo do estado para orientar nas primeiras ações de resgate às possíveis vítimas e demais necessidades emergenciais, termina a nota.
Segundo os bombeiros, aeronaves estão resgatando pessoas ilhadas em diversos pontos. Às 15h50, os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba.
O comando das operações de resgate foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica. O campo de futebol está sendo utilizado como área de avaliação e triagem das vítimas para atendimento médico, além de estacionamento. Estão mobilizado no local 51 bombeiros e 6 aeronaves.
Bombeiros confirmam que há 200 desaparecidos.
O rompimento da barragem de rejeitos deixou em estado de atenção municípios banhados pelo Rio Paraopeba. Há risco que, em consequência do incidente, o nível suba repentinamente. Na região Centro-Oeste de Minas, Pará de Minas e Itaúna estão fazendo monitoramento.
A Agência Nacional de Águas (ANA) afirmou que está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manter o abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do Rio Paraopeba.
"A barragem da Usina Hidrelétrica Retiro Baixo está a 220 km do local do rompimento e possibilitará amortecimento da onda de rejeito. Estima-se que essa onda atingirá a usina em cerca de dois dias. A fiscalização da barragem rompida, de acumulação de rejeito de mineração, cabe à autoridade outorgante de direitos minerários", diz nota da ANA.
A Arquidiocese de Belo Horizonte informou que iniciou uma campanha para arrecadar donativos para os atingidos pelo rompimento da barragem.
As doações podem ser entregues na Rua Além Paraíba, 208, Lagoinha, na capital.
"Os danos humanos e socioambientais são irreparáveis e apontam para uma urgência, já tão evidente: é preciso repensar modelos de desenvolvimento que desconsideram o respeito à natureza, os parâmetros de sustentabilidade. Uma triste coincidência: nesta sexta-feira, dia 25, quando uma barragem se rompe no coração da nossa amada Brumadinho, entrou em pauta, no Conselho da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, autorização para a retomada da mineração na Serra da Piedade. Uma tragédia se efetiva e outra se anuncia", disse o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo.
O Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), informou nesta sexta-feira (25) que, por precaução, está retirando funcionários e visitantes, mesmo que o local não tenha sido até o momento atingido pela lama do rompimento da barragem na cidade.
"Informamos que, até o momento, a área do Inhotim não foi atingida, não havendo feridos nem prejuízo às obras, jardins e outras instalações do Museu. Devido ao rompimento da barragem em Brumadinho (MG), o Instituto Inhotim comunica que realizou o esvaziamento da área de visitação do Museu. Todos os funcionários e visitantes foram orientados a deixar o local, conforme recomendação da Polícia Civil", diz comunicado do instituto no Twitter.
A dona de casa Alinne Ferreira Ribeiro, de 36 anos, perdeu o marido, Samuel Vieira Albino, na época com 34 anos, no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.Eu estou revivendo uma tragédia. Eu acabei sensibilizada (começa a chorar). Não é fácil”, disse, se referindo à tragédia de três anos atrás.
O governador Romeu Zema (Novo) vai se pronunciar apenas após ter conhecimento das informações apuradas pelas equipes que estão na região.
A Vale do Rio Doce, empresa responsável pela barragem, divulgou nota há pouco. “As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, informou a empresa.
Segundo a empresa, a prioridade é “preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”.
As ações da Vale recuavam mais de 6% na Bolsa de Nova York por volta das 14h30 (horário de Brasília), depois do rompimento da barragem de Brumadinho. Os papeis da companhia abriram em alta, mas inverteram passaram a recuar depois do acidente.
As ações da Vale ampliaram a queda na bolsa dos EUA. Por volta das 15h10, os papéis da companhia recuavam mais de 10%.
Casa destruída após rompimento de barragem:
Casa fica abaixo da lama após rompimento de barragem:
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de MG informou que foi comunicada às 13h37, pelo gerente de segurança e emergências ambientais da Vale, do rompimento da barragem 1.
Segundo a secretaria, a Mina do Feijão e a barragem estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, a Vale obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para o encerramento de atividades.
A secretaria também informou que a barragem não recebia rejeitos desde 2014 e tinha estabilidade garantida pelo auditor, conforme laudo elaborado em agosto de 2018.
Fonte: G1/ Agência Brasil (EBC)