Pelo menos cinco pessoas morreram afogadas durante o último fim de semana em Santa Catarina. Destes casos, três aconteceram em rios, um em uma lagoa e outro na praia. Desde o início da temporada até esta segunda-feira (14), foram registradas 30 mortes: 20 por afogamento em água doce — em rios, lagoas, cachoeiras e açudes — e outras 10 em praias. Os dados são do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).
O 1° tenente e chefe do Centro de Comunicação Social do CBMSC, Ian Triska, ressalta que é comum as pessoas se banharem ou pescarem sem saber nadar ou sem o uso de coletes salva-vidas em locais de água doce. Esse fator associado às características geográficas acaba agravando os riscos de afogamento. Além disso, para ele, pessoas que não sabem nadar não deveriam entrar em rios e açudes.
— Diferente do mar, quando a pessoa entra no rio, muitas vezes de imediato não dá pé, por conta da profundidade. Esse é um cuidado que as pessoas têm que ter, em saber onde é o fundo — explica.
Ele destaca que outro ponto de atenção é em relação à correnteza do rio, que, por vezes, pode ser mais forte que a do mar. Para Triska, o ideal é frequentar locais que contem com a presença de guarda-vidas.
Orientações em casos de afogamento
Pessoas que não sabem nadar não devem tentar salvar alguém que esteja se afogando, ainda que esse seja o primeiro impulso. A orientação em casos como esse é lançar objetos flutuantes, como boia.
— Ainda que seja seu filho ou seu irmão, se a pessoa não souber nada também, vai ser só uma segunda vítima — reforça Triska.
No domingo (13), uma mulher de 23 anos, identificada como Daniela Angélica Laurindo, morreu afogada no município de Meleiro após tentar salvar o filho de 6 anos que pulou no rio para buscar uma vara de pescar.
Cuidado nos costões
Outra recomendação de Triska é em relação às áreas de costões nas praias e rios. Ele enfatiza que é completamente desaconselhável se banhar próximo a esses locais, pois oferece diferentes riscos para os banhistas.
— Sempre ao lado dos costões tem uma corrente de retorno, que, com a força da água, vai levar a pessoa para fora da zona de arrebentação, no caso da praia. É a força de repuxo. Ás vezes o pessoal vai ao lado do costão para se banhar e pode ser carregado pela corrente de retorno —, explica o tenente.
Evite fazer foto em costões
(Foto: Corpo de Bombeiros de Santa Catarina)
Nem andar nos costões é aconselhado de acordo com ele. Para o bombeiros militar, apesar de ser comum turistas tirarem fotos nesses locais, é um ato arriscado.
— A pessoa pode ser surpreendida por uma onda maior que vai acabar levando ela pra água — diz.
Pular dos costões para o mar também é uma atitude altamente perigosa, de acordo com Triska. Além de ser difícil ter noção da profundidade e do local ser escorregadio, há também a possibilidade de o banhista bater na própria pedra após o salto. Outro risco apontado pelo tenente é o de traumatismo craniano e de fratura em caso de queda.
Aposta na conscientização
A educação relacionada à maneira correta e segura de se comportar nesses locais é a aposta do Corpo de Bombeiros para a prevenção de afogamento.
— A gente está plantando isso para reduzir esses números no futuro, com o projeto golfinho e com os bombeiros mirins. A gente trabalha com esses programas de maneira muito forte e eles estão sendo ampliados para poder reduzir números através da educação. Nosso número de bombeiros militares é reduzido, então a gente trabalha com o máximo que a gente tem — conta.
Em alguns municípios de Santa Catarina, há a presença de guarda-vidas militares e civis também em determinados rios e açudes, como é o caso de Lages e Curitibanos. Entretanto, ele ressalta que não são todos os locais que oferecem esse serviço de proteção.
— A gente não tem como estar em todos os locais, por isso é fundamental seguir as recomendações para não ser mais uma vítima — finaliza.
Fonte: NSC
O 1° tenente e chefe do Centro de Comunicação Social do CBMSC, Ian Triska, ressalta que é comum as pessoas se banharem ou pescarem sem saber nadar ou sem o uso de coletes salva-vidas em locais de água doce. Esse fator associado às características geográficas acaba agravando os riscos de afogamento. Além disso, para ele, pessoas que não sabem nadar não deveriam entrar em rios e açudes.
— Diferente do mar, quando a pessoa entra no rio, muitas vezes de imediato não dá pé, por conta da profundidade. Esse é um cuidado que as pessoas têm que ter, em saber onde é o fundo — explica.
Ele destaca que outro ponto de atenção é em relação à correnteza do rio, que, por vezes, pode ser mais forte que a do mar. Para Triska, o ideal é frequentar locais que contem com a presença de guarda-vidas.
Orientações em casos de afogamento
Pessoas que não sabem nadar não devem tentar salvar alguém que esteja se afogando, ainda que esse seja o primeiro impulso. A orientação em casos como esse é lançar objetos flutuantes, como boia.
— Ainda que seja seu filho ou seu irmão, se a pessoa não souber nada também, vai ser só uma segunda vítima — reforça Triska.
No domingo (13), uma mulher de 23 anos, identificada como Daniela Angélica Laurindo, morreu afogada no município de Meleiro após tentar salvar o filho de 6 anos que pulou no rio para buscar uma vara de pescar.
Cuidado nos costões
Outra recomendação de Triska é em relação às áreas de costões nas praias e rios. Ele enfatiza que é completamente desaconselhável se banhar próximo a esses locais, pois oferece diferentes riscos para os banhistas.
— Sempre ao lado dos costões tem uma corrente de retorno, que, com a força da água, vai levar a pessoa para fora da zona de arrebentação, no caso da praia. É a força de repuxo. Ás vezes o pessoal vai ao lado do costão para se banhar e pode ser carregado pela corrente de retorno —, explica o tenente.
Evite fazer foto em costões
(Foto: Corpo de Bombeiros de Santa Catarina)
Nem andar nos costões é aconselhado de acordo com ele. Para o bombeiros militar, apesar de ser comum turistas tirarem fotos nesses locais, é um ato arriscado.
— A pessoa pode ser surpreendida por uma onda maior que vai acabar levando ela pra água — diz.
Pular dos costões para o mar também é uma atitude altamente perigosa, de acordo com Triska. Além de ser difícil ter noção da profundidade e do local ser escorregadio, há também a possibilidade de o banhista bater na própria pedra após o salto. Outro risco apontado pelo tenente é o de traumatismo craniano e de fratura em caso de queda.
Aposta na conscientização
A educação relacionada à maneira correta e segura de se comportar nesses locais é a aposta do Corpo de Bombeiros para a prevenção de afogamento.
— A gente está plantando isso para reduzir esses números no futuro, com o projeto golfinho e com os bombeiros mirins. A gente trabalha com esses programas de maneira muito forte e eles estão sendo ampliados para poder reduzir números através da educação. Nosso número de bombeiros militares é reduzido, então a gente trabalha com o máximo que a gente tem — conta.
Em alguns municípios de Santa Catarina, há a presença de guarda-vidas militares e civis também em determinados rios e açudes, como é o caso de Lages e Curitibanos. Entretanto, ele ressalta que não são todos os locais que oferecem esse serviço de proteção.
— A gente não tem como estar em todos os locais, por isso é fundamental seguir as recomendações para não ser mais uma vítima — finaliza.
Fonte: NSC