Celso de Camargo, acusado de ser o causador do atropelamento que tirou a vida de uma mulher, Romilda Salete dos Santos, e deixou o filho Landes Leime Nunes dos Santos, em estado grave de saúde, teve sua situação julgada após audiência de custódia, que ocorreu ontem (27) às 17h.
O juiz de plantão Cível e Criminal da Comarca de Videira, Flávio Luiz Dell’Antonio, manteve a prisão de Celso, tornando-a em preventiva. No despacho o juiz aponta que “a prova da materialidade dos delitos está estampada nos depoimentos dos policiais militares os quais dão conta de que ambas as vítimas foram socorridas ao Hospital Divino Salvador, em estado gravíssimo de saúde.” Via telefone, o juízo contatou o hospital, que esclareceu que Romilda veio a óbito e Landes Neime teve um pé amputado e segue internado na UTI.
O que falou o acusado
Celso admitiu que ficou em um baile até por volta das 4h do domingo (27) e depois foi levar a sogra. Quando retornava para casa, acabou dormindo ao volante e acordou somente após o choque. Contudo, como o carro voltou para a sua pista de rolamento, o homem acreditou ter batido apenas no meio-fio, seguindo viagem até sua casa. Portanto, afirmou que desconhecia o atropelamento.
A Polícia Militar informou ao juiz que “o indiciado teria atropelado as vítimas fora da sua faixa de rolamento, mais especificamente dentro do imóvel particular das vítimas, eis que eles estavam tomando chimarrão defronte sua casa sentados em uma mureta.” Por fim, Flávio pontuou que “tudo indica que possa ter havido a figura do dolo eventual (em que o acusado, mesmo sem querer efetivamente, assume o risco de ter cometido o crime), o que justifica a prisão de Celso”.
A prisão em flagrante foi então convertida em prisão preventiva por três razões expostas pelo juiz. A primeira para que ele não pratique novos crimes ou mesmo seja vítima de retaliação popular.
A segunda razão é garantir a execução da pena, evitando o risco de uma fuga, ou ainda que possa dificultar a apuração do crime, em relação a indícios ou testemunhas.
Fonte: Rádio Vitória AM
O juiz de plantão Cível e Criminal da Comarca de Videira, Flávio Luiz Dell’Antonio, manteve a prisão de Celso, tornando-a em preventiva. No despacho o juiz aponta que “a prova da materialidade dos delitos está estampada nos depoimentos dos policiais militares os quais dão conta de que ambas as vítimas foram socorridas ao Hospital Divino Salvador, em estado gravíssimo de saúde.” Via telefone, o juízo contatou o hospital, que esclareceu que Romilda veio a óbito e Landes Neime teve um pé amputado e segue internado na UTI.
O que falou o acusado
Celso admitiu que ficou em um baile até por volta das 4h do domingo (27) e depois foi levar a sogra. Quando retornava para casa, acabou dormindo ao volante e acordou somente após o choque. Contudo, como o carro voltou para a sua pista de rolamento, o homem acreditou ter batido apenas no meio-fio, seguindo viagem até sua casa. Portanto, afirmou que desconhecia o atropelamento.
A Polícia Militar informou ao juiz que “o indiciado teria atropelado as vítimas fora da sua faixa de rolamento, mais especificamente dentro do imóvel particular das vítimas, eis que eles estavam tomando chimarrão defronte sua casa sentados em uma mureta.” Por fim, Flávio pontuou que “tudo indica que possa ter havido a figura do dolo eventual (em que o acusado, mesmo sem querer efetivamente, assume o risco de ter cometido o crime), o que justifica a prisão de Celso”.
A prisão em flagrante foi então convertida em prisão preventiva por três razões expostas pelo juiz. A primeira para que ele não pratique novos crimes ou mesmo seja vítima de retaliação popular.
A segunda razão é garantir a execução da pena, evitando o risco de uma fuga, ou ainda que possa dificultar a apuração do crime, em relação a indícios ou testemunhas.
Fonte: Rádio Vitória AM