Novo governador defendeu que a economia gerada com a otimização de processos irá alavancar a capacidade de investimentos
Mais do que a assinatura protocolar do livro de posse, a imagem que deverá ser lembrada nos primeiros momentos de Carlos Moisés da Silva (PSL) como governador de Santa Catarina não tem precedentes no Estado: já sem os sapatos, o paletó e a gravata, ele recebeu um banho com a mangueira de um caminhão oficial dos Bombeiros Militares. Embora inusitada para o principal nome do governo, a homenagem é uma honraria comum entre quem ocupa ou já ocupou as fileiras da corporação — Moisés é coronel aposentado dos bombeiros.
A cena ganhou as atenções na parte de fora da Assembleia Legislativa (Alesc), em Florianópolis, onde o novo governador e a vice Daniela Reinehr foram oficialmente empossados na tarde desta terça-feira (1º).
Particularidades à parte nas comemorações, o governador recém-empossado também acenou que pretende ser parte de um governo diferente pelos próximos quatro anos no Centro Administrativo. As palavras transparência e infraestrutura tiveram peso nas declarações do governador em seu discurso inaugural e na última entrevista antes da posse.
Moisés prometeu fazer a máquina pública trabalhar com a mesma eficiência da iniciativa privada catarinense, apostando na informatização de processos, uso de aplicativos e desenvolvimento de políticas públicas básicas ligadas às áreas essenciais do Estado, como saúde, educação e segurança pública.
— Além da transparência, combate à corrupção, diminuição da máquina pública, investimentos em infraestrutura serão a marca do governo que inicia hoje. A educação, a saúde e a segurança dependem do crescimento da economia para permitir que o governo tenha capacidade de atuar nessas esferas. Nossa prioridade será melhorar e evoluir a infraestrutura do nosso Estado, que vai gerar mais renda e riqueza para as pessoas e, consequentemente, mais receita para o governo do Estado investir em educação, saúde e segurança — afirmou Moisés no discurso.
O novo governador ainda defendeu que a economia gerada com a otimização de processos irá alavancar a capacidade de investimentos.
— Há uma previdência a ser equacionada, há uma folha de pagamento para ser ajustada, e uma receita que precisa voltar a crescer sem significar novos tributos. É preciso não apenas gastar menos, mas também gastar melhor aquilo que se arrecada — reforçou.
Em entrevista coletiva instantes antes da solenidade de posse, Moisés destacou que a recuperação da infraestrutura rodoviária do Estado "precisa de uma atenção urgente", apontando como prioridade para a nova gestão.
Ele também apontou a criação de uma Controladoria Geral do Estado como medida essencial da nova gestão. Luiz Felipe Ferreira, coordenador da equipe de transição, foi confirmado para administrar a pasta.
— Queremos fazer um governo com absoluta transparência, criando também uma Controladoria Geral do Estado, que vai estar sempre verificando todos os procedimentos que o Estado faz naquilo que diz respeito à aplicação de recursos públicos — anunciou.
Detalhes dos primeiros atos de governo não foram tratados. Como há uma entrevista coletiva marcada para esta quarta-feira à tarde, após a posse dos secretários de Estado, Moisés e a vice Daniela devem se manifestar com maior profundidade sobre as ações planejadas.
Fonte: NSC
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(Foto: Roelton Maciel/NSC Total) |
Mais do que a assinatura protocolar do livro de posse, a imagem que deverá ser lembrada nos primeiros momentos de Carlos Moisés da Silva (PSL) como governador de Santa Catarina não tem precedentes no Estado: já sem os sapatos, o paletó e a gravata, ele recebeu um banho com a mangueira de um caminhão oficial dos Bombeiros Militares. Embora inusitada para o principal nome do governo, a homenagem é uma honraria comum entre quem ocupa ou já ocupou as fileiras da corporação — Moisés é coronel aposentado dos bombeiros.
A cena ganhou as atenções na parte de fora da Assembleia Legislativa (Alesc), em Florianópolis, onde o novo governador e a vice Daniela Reinehr foram oficialmente empossados na tarde desta terça-feira (1º).
Particularidades à parte nas comemorações, o governador recém-empossado também acenou que pretende ser parte de um governo diferente pelos próximos quatro anos no Centro Administrativo. As palavras transparência e infraestrutura tiveram peso nas declarações do governador em seu discurso inaugural e na última entrevista antes da posse.
Moisés prometeu fazer a máquina pública trabalhar com a mesma eficiência da iniciativa privada catarinense, apostando na informatização de processos, uso de aplicativos e desenvolvimento de políticas públicas básicas ligadas às áreas essenciais do Estado, como saúde, educação e segurança pública.
— Além da transparência, combate à corrupção, diminuição da máquina pública, investimentos em infraestrutura serão a marca do governo que inicia hoje. A educação, a saúde e a segurança dependem do crescimento da economia para permitir que o governo tenha capacidade de atuar nessas esferas. Nossa prioridade será melhorar e evoluir a infraestrutura do nosso Estado, que vai gerar mais renda e riqueza para as pessoas e, consequentemente, mais receita para o governo do Estado investir em educação, saúde e segurança — afirmou Moisés no discurso.
O novo governador ainda defendeu que a economia gerada com a otimização de processos irá alavancar a capacidade de investimentos.
— Há uma previdência a ser equacionada, há uma folha de pagamento para ser ajustada, e uma receita que precisa voltar a crescer sem significar novos tributos. É preciso não apenas gastar menos, mas também gastar melhor aquilo que se arrecada — reforçou.
Em entrevista coletiva instantes antes da solenidade de posse, Moisés destacou que a recuperação da infraestrutura rodoviária do Estado "precisa de uma atenção urgente", apontando como prioridade para a nova gestão.
Ele também apontou a criação de uma Controladoria Geral do Estado como medida essencial da nova gestão. Luiz Felipe Ferreira, coordenador da equipe de transição, foi confirmado para administrar a pasta.
— Queremos fazer um governo com absoluta transparência, criando também uma Controladoria Geral do Estado, que vai estar sempre verificando todos os procedimentos que o Estado faz naquilo que diz respeito à aplicação de recursos públicos — anunciou.
Detalhes dos primeiros atos de governo não foram tratados. Como há uma entrevista coletiva marcada para esta quarta-feira à tarde, após a posse dos secretários de Estado, Moisés e a vice Daniela devem se manifestar com maior profundidade sobre as ações planejadas.
Fonte: NSC