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Ajuda familiar é fundamental no reconhecimento da dependência química

O uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas já atingiu níveis que preocupam toda a sociedade e hoje é considerado um grande problema de saúde. De acordo com a ONU, cerca de 29,5 milhões de pessoas ao redor do mundo demonstram transtornos relacionados ao consumo de drogas, sendo um deles a dependência. Isto equivale a 0,6% da população global de adultos.

Para a assistente Social, Jaziela Lisboa, que atua na Comunidade Terapêutica de Videira, local que acolhe e realiza tratamento de pessoas que sofrem com as consequências do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas, a dependência é sim considerada uma doença e envolve qualquer pessoa de todas as idades e níveis sociais.



Muitos podem ser os motivos, desde uma curiosidade experimental, até fatores genéticos e psicossociais. Há estudos relacionados a esse entendimento sobre a predisposição de um indivíduo ao risco da dependência e do vício, mas ainda entende-se como uma doença multifatorial.
Jaziela ressalta que, em uma determinada etapa da evolução do envolvimento do usuário, é preciso que a família procure ajuda e se conscientize da realidade que estão passando.



A assistente social reforça ainda que é preciso que as famílias estejam atentas as mudanças e que as mesmas se envolvam no processo de reabilitação desse usuário.



Segundo a ONU, um a cada seis dependentes químicos com problemas graves tem acesso a programas de tratamento. Em uma unidade de tratamento, o dependente químico deve ser acolhido de maneira única, contando com uma equipe multidisciplinar, oferecendo um programa terapêutico de recuperação.
Fonte: Rádio Videira AM