A família do seu Nélio Henicka, da comunidade de Lajeado Mariano, distante cerca de 14 quilômetros do centro de Piratuba, já comemora os resultados do investimento que revolucionou a obtenção de energia elétrica na propriedade.
O agricultor, que já chegou a pagar contas de mais de R$ 6.000,00, vai gastar apenas R$ 360,00. A economia, que dispensa qualquer equação, começou a ser notada há 10 meses, quando Henicka implantou na propriedade placas de geração de energia solar.
São 108 painéis fotovoltaicos que geram em médias 3.500 quilowatts (kW) de energia. A produção é suficiente para atender a demanda de 70% da propriedade. O sistema é ligado à rede elétrica e o excedente do que é produzido durante o dia, alimenta o sistema. Nos horários de ausência do sol, a eletricidade retorna para a propriedade.
Para implantar o sistema, o produtor recorreu a uma linha de crédito do Pronaf Eco. Com um plano de crédito desenvolvido pela Secretaria da Agricultura de Piratuba, por meio da Epagri, seu Nélio foi até o banco e conseguiu os recursos.
O produtor tem 10 anos pra pagar o investimento de R$ 156.000,00. As prestações são anuais e giram em torno de R$ 16.000,00, valor relativamente baixo se comparado com o que o agricultor vinha pagando nas contas de energia: “Aqui a gente se dedica a produção de frangos, gado de corte e leite. Vínhamos sofrendo com os valores das faturas e isso nos levou a pensarmos numa alternativa,” diz Henicka.
O apoio da Secretaria da Agricultura de Piratuba, por meio da Epagri, têm facilitado a vida de seu Nélio Hênicka. Nesta semana, profissionais da Epagri retornaram a propriedade rural. Desta vez para orientar o agricultor num outro projeto de geração de energia, só que para o gado.
Com a propriedade vocacionada também para a produção leiteira, o produtor procurou orientação para melhorias na pastagem. A alternativa encontrada pelo extensionista rural José Luiz Fontanella, foi a de Pastoreio Racional Voisin, também conhecido como o Pastoreio Rotativo Racional, que é a técnica de piqueteamento de área.
A área de pastagens de 3 hectares e meio, foi dividida em 56 pequenos lotes. Assim, enquanto um deles está em uso, outros ficam em descanso, favorecendo assim a fotossíntese, por meio do acúmulo das reservas energéticas e de proteínas das raízes da vegetação.
O planejamento considerado de médio e longo prazo, entre 10 e 15 anos, começa com área de pastagem programada para alimentar 14 vacas, mas pode chegar a receber até 20 animais.
Segundo Fontanella, a vantagem do método é a facilidade no manejo e a dispensa do serviço de gobia. “Estamos indicando o uso de gramas como a missioneira gigante, a hemarthria, aruana, que são pastagens chamadas de perenes”, afirma o engenheiro agrônomo.
O mais interessante é que a cerca divisória das pastagens de seu Nélio Henicka, funciona com eletricidade, produzida ali mesmo na propriedade. Uma mudança de conceitos na agricultura de Piratuba, município famoso pela geração de energia limpa.
Fonte: Ernoy Mattiello/ASCOM & MARKETING
O agricultor, que já chegou a pagar contas de mais de R$ 6.000,00, vai gastar apenas R$ 360,00. A economia, que dispensa qualquer equação, começou a ser notada há 10 meses, quando Henicka implantou na propriedade placas de geração de energia solar.
São 108 painéis fotovoltaicos que geram em médias 3.500 quilowatts (kW) de energia. A produção é suficiente para atender a demanda de 70% da propriedade. O sistema é ligado à rede elétrica e o excedente do que é produzido durante o dia, alimenta o sistema. Nos horários de ausência do sol, a eletricidade retorna para a propriedade.
Para implantar o sistema, o produtor recorreu a uma linha de crédito do Pronaf Eco. Com um plano de crédito desenvolvido pela Secretaria da Agricultura de Piratuba, por meio da Epagri, seu Nélio foi até o banco e conseguiu os recursos.
O produtor tem 10 anos pra pagar o investimento de R$ 156.000,00. As prestações são anuais e giram em torno de R$ 16.000,00, valor relativamente baixo se comparado com o que o agricultor vinha pagando nas contas de energia: “Aqui a gente se dedica a produção de frangos, gado de corte e leite. Vínhamos sofrendo com os valores das faturas e isso nos levou a pensarmos numa alternativa,” diz Henicka.
O apoio da Secretaria da Agricultura de Piratuba, por meio da Epagri, têm facilitado a vida de seu Nélio Hênicka. Nesta semana, profissionais da Epagri retornaram a propriedade rural. Desta vez para orientar o agricultor num outro projeto de geração de energia, só que para o gado.
Com a propriedade vocacionada também para a produção leiteira, o produtor procurou orientação para melhorias na pastagem. A alternativa encontrada pelo extensionista rural José Luiz Fontanella, foi a de Pastoreio Racional Voisin, também conhecido como o Pastoreio Rotativo Racional, que é a técnica de piqueteamento de área.
A área de pastagens de 3 hectares e meio, foi dividida em 56 pequenos lotes. Assim, enquanto um deles está em uso, outros ficam em descanso, favorecendo assim a fotossíntese, por meio do acúmulo das reservas energéticas e de proteínas das raízes da vegetação.
O planejamento considerado de médio e longo prazo, entre 10 e 15 anos, começa com área de pastagem programada para alimentar 14 vacas, mas pode chegar a receber até 20 animais.
Segundo Fontanella, a vantagem do método é a facilidade no manejo e a dispensa do serviço de gobia. “Estamos indicando o uso de gramas como a missioneira gigante, a hemarthria, aruana, que são pastagens chamadas de perenes”, afirma o engenheiro agrônomo.
O mais interessante é que a cerca divisória das pastagens de seu Nélio Henicka, funciona com eletricidade, produzida ali mesmo na propriedade. Uma mudança de conceitos na agricultura de Piratuba, município famoso pela geração de energia limpa.
Fonte: Ernoy Mattiello/ASCOM & MARKETING