(Foto: Patrick Rodrigues) |
Em levantamento junto a associados e também a partir de consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-SC), a entidade contabilizou crescimento de 3,55% no faturamento. É o melhor resultado, conforme a FCDL-SC, desde 2011.
O desempenho no Estado ficou acima da média nacional – a coluna destacou ontem que a conta da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) foi de incremento de 2,66% nas vendas para a data.
Pelo menos dois fatores ajudam a explicar o crescimento: a pequena melhora da situação da economia, com inflação e juros controlados e retorno, ainda que lentamente, da geração de empregos e o otimismo com a troca de governo. Mudanças de comando, seja em Brasília ou Florianópolis, tendem a provocar picos de confiança, deixando o consumidor mais bem-humorado e disposto a ir às compras.
Apesar de ainda não ter dados regionais, o presidente da CDL Blumenau, Hélio Roncaglio, diz que o movimento por aqui surpreendeu. Com quem já conversou, ouviu que as vendas superaram 2017, embora em muitos casos o volume maior tenha compensado a compra de presentes mais baratos.
Os dados do levantamento da federação, que inclui empresários blumenauenses, costumam bater com a realidade local, aponta o dirigente. Antes da data, a CDL estimava crescimento entre 3% e 4%. A expectativa positiva se confirmou.
R$ 191,36
Foi quanto gastou, em média, o catarinense no comércio neste Natal. As compras a prazo lideraram. Pouco mais da metade (51,1%) dos compradores usou cartão de crédito. Pode ser algo ruim para a economia se as prestações não forem pagas em dia, já que essa é uma das alternativas mais caras para o consumidor pela alta taxa de juros, com grande potencial para estimular a inadimplência.
Hora das trocas
Os primeiros dias pós-Natal foram de bom movimento no comércio de Blumenau, mas não necessariamente de compras. Teve muita gente que aproveitou para trocar o presente que não serviu ou não agradou.
Nicho
Os tradicionais saldões de fim e início de ano do comércio devem ficar mais restrito às grandes redes varejistas, que trabalham com giro maior e têm mais urgência em zerar os estoques e fazer espaço nas lojas para receber as novas coleções.
A avaliação é do presidente da CDL Blumenau, Hélio Roncaglio. Os pequenos comerciantes, diz, precisam avaliar com cautela a medida para não provocar uma espécie de overdose de promoções. No intervalo de um mês, já teve Black Friday e Natal.
Fonte: NSC