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Praia do Estaleiro, em Porto Belo (Foto: Divulgação) |
As empresas catarinenses que se cadastraram são a Inspira Turismo, de Porto Belo, que atende prioritariamente a região da Costa Esmeralda, e a Fibratur Turismo, de Florianópolis. Somente agências autorizadas pelo Ministério do Turismo podem atender chineses no Brasil, segundo acordo entre os dois países.
A escolha é feita por meio de uma chamada pública de credenciamento e seleção, e o processo ocorre desde 2004. Oferecer atendimento especializado é uma estratégia para aumentar o número de turistas asiáticos no Brasil, e a China está entre os grandes mercados do mundo _ emite 130 milhões de viajantes anualmente, e é a segunda na lista dos turistas que mais viajam para o exterior, segundo dados da Organização Mundial do Turismo. É um mercado potencial para Santa Catarina.
_ Sem o credenciamento eles não vêm, não são indicados pelas agências de viagens e sites. Com o credenciamento, podem passar a vir _ diz o ministro do Turismo, Vinícius Lummertz.
O turismólogo Fernando Giarolo, proprietário da agência de Porto Belo que foi cadastrada para o serviço, viu uma chance de expandir sua clientela para além das fronteiras do Mercosul, hoje o principal emissor de turismo para a região.
_ Quando nos inscrevemos levamos em conta que temos colegas com fluência em mandarim, para que a língua não seja problema _ comentou.
Fluxo ainda é pequeno
Apesar da disposição dos chineses para viajar, o Brasil recebe anualmente apenas 55 mil viajantes da China. De olho nesse mercado, a Argentina, por exemplo, retirou a necessidade de visto para os chineses que tenham visto europeu e norte-americano. O Brasil continua exigindo o documento, mas expandiu os “visa centers” _ locais onde o visto pode ser feito.
_ A Embratur fez duas ações de promoção (na China), mas os investimentos foram insuficientes. Por isso transformá-la em Agência , para investir mais _ diz Lummertz.
O projeto que transforma a Embratur em Agência aguarda votação no Congresso.
Fonte: NSC