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Drone (Foto: Patrick Rodrigues) |
O sistema foi desenvolvido por uma empresa de Porto Alegre (RS), e já foi testado nas praias gaúchas e cariocas no verão passado. Os Bombeiros de Santa Catarina receberam o aparelho gratuitamente, em caráter de testes.
Em Itajaí há três boias para serem usadas, que foram acopladas ao drone que o Corpo de Bombeiros já utilizava. A boia fica instalada como uma “pochete”. Quando acionada, remotamente, cai no mar e um gatilho químico, em contato com a água, libera um pequeno tubo de gás carbônico, que enche a boia.
Cabo Eduardo Bratkowski, coordenador de serviço de praias em Itajaí, disse que a boia pode ser usada novamente após o primeiro acionamento. A principal vantagem, afirma, é conseguir a aproximação da vítima rapidamente e sem que ela entre em pânico _ o que nem sempre é possível com o jet ski, por exemplo.
Como as praias da cidade são próximas, a ideia é que o drone, que tem um raio de ação de 4,5 quilômetros, possa ser utilizado em qualquer uma delas a partir de um ponto fixo. Por enquanto, ainda não houve acionamento.
Novas funcionalidades
O uso dos drones em salvamos aquáticos estimula os Bombeiros a buscar novas funcionalidades para o equipamento. Em Itajaí, a ideia conseguir um drone mais moderno do que o atual para poder acoplar uma câmera termográfica — um desejo antigo do monitoramento de praia, para resgates aquáticos noturnos.
O Corpo de Bombeiros chegou a tentar licitar uma câmera fixa, que seria instalada na Praia da Atalaia, mas o processo não vingou. O drone seria uma solução mais prática, porque permite mobilidade.
Por Dagmara Spautz
Fonte: NSC