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Perícia realiza reprodução simulada de tentativas de homicídio contra policiais

Perícia foi realizada na garagem da delegacia, mas o acesso da imprensa não foi autorizado. (Fotos: Portal Éder Luiz)
O Instituto Geral de Perícias (IGP) realizou na tarde desta terça-feira, 13, a reprodução simulada da tentativa de homicídio contra três policiais civis que aconteceu no estacionamento da Delegacia de Polícia de Joaçaba. O crime ocorreu há uma semana e foi cometido por um homem que esperava um dos policiais no estacionamento da delegacia.

O Portal Éder Luiz não teve acesso ao trabalho no local, mas em contato com o perito Alexandre Tobolti, fomos informados que a reprodução levou três horas e contou com a presença das três vítimas e do autor dos tiros, que está preso desde o dia do crime, e de seus advogados. Segundo o perito, o trabalho foi tranquilo e não revelou novos elementos, confirmando a maior parte dos depoimentos. “Ouvimos as versões para apurar se havia algum tipo de incongruência e também considerar as convergências, o que foi a maioria das coisas. As versões, tanto de posição, quanto direção, dinâmica, sequencia dos fatos, tudo converge neste momento”.

A reprodução simulada dos fatos será agora anexada ao inquérito que apura o crime.



Sistema de câmeras da delegacia passará por perícia

Por determinação do delegado regional Daniel Régis, que formalizou um pedido ao IGP, os computadores que armazenam as imagens das câmeras de segurança da delegacia passarão por perícias. Os equipamentos foram recolhidos por peritos do órgão na tarde da segunda-feira, na presença dos advogados do autor dos fatos, e encaminhados à Caçador, onde existe um perito especialista, que poderá recuperar algum dado que por ventura tenha se perdido e para afastar qualquer possibilidade de que estes dados possam ter sido apagados.

Na semana passada a justiça negou um pedido de busca e apreensão feito pela defesa do autor do crime, que buscava ter acesso aos equipamentos. Mesmo com esta recusa, agora os computadores serão periciados.

A informação repassada pela polícia ao então advogado de defesa, era que no dia do fato o sistema teria sido desligado, mas não se sabia quem teria feito isso, o que poderá ser esclarecido com a perícia.

No dia do crime a polícia informou que o homem cometeu o fato por que acreditava que um policial mantinha um envolvimento amoroso com sua esposa, que também é policial.

Fonte: Portal Éder Luiz