O próximo ano será de grande importância para atletas brasileiros que buscam vaga nos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018 , na Coreia do Sul. E entre eles está a paratleta Aline Rocha.
Há dois anos, em Sochi-2014, o país foi representado pela primeira vez em uma edição da competição. O snowboarder Andre Cintra e o esquiador Fernando Aranha carregaram a bandeira na Rússia e entraram na história pelo pioneirismo. Em 2018, o objetivo é aumentar o número de atletas nos Jogos. Neste próximo ano, Andre e Fernando vão buscar a classificação ao lado de Thomaz Moares e de Aline Rocha. Para isso, um calendário de treinamentos e participações em campeonatos mundias e copas do mundo foi montado pelo corpo técnico da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) – veja abaixo. Os atletas seguirão, também, com treinamentos no Brasil a fim de se prepararem para os training camps e para competições na América do Sul durante a temporada austral.
Aline, 25 anos, esteve nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, onde competiu nos 1500m, nos 5000m e na maratona na categoria T54 (para cadeirantes). Em reunião com a CBDN, a atleta e seu técnico, Fernando Orso, resolveram encarar o desafio de testar o esqui cross-country.
“Observando atletas da minha categoria dos EUA, da Rússia e do Japão, percebemos que boa parte migra para o esqui cross-country durante a temporada de inverno. As duas modalidades se assemelham em diversos aspectos técnicos. A prática poderá contribuir para o meu desempenho físico na corrida e ajudar a difundir os esportes paralímpicos de neve no Brasil. Além disso, o meu condicionamento e o fato de eu competir em alto rendimento podem resultar em um desempenho satisfatório na neve”, explica Aline.
Ela ressalta que, mesmo sem neve no país, é possível treinar o esqui cross-country com a utilização de rollerskis e sitkis (para cadeirantes). Os dois esquipamentos permitem o aprimoramento dos componente técnico dos atletas, uma vez que possibilitam a reprodução do gesto técnico de forma muito próxima à utilizada na neve.
Aline esteve em Idre, na Suécia, até o início deste mês de dezembro para um período de treinamento. Ela volta à Europa já no dia 5 de janeiro para novas sessões de treinos e para fazer a classificação funcional e participar de uma das etapas da Copa do Mundo, em Lviv, na Ucrânia.
“O mais importante nesse momento é a participação. Nesta Copa do Mundo, teremos parâmetros para avaliar o que será necessário para obter o índice paralimpico até final de 2017 e o que mais preciso aprimorar para, assim, representar, da melhor forma possivel, o Brasil na Coreia do Sul”, afirma.
A primeira edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno foi disputada em 1976, em Ornskoldsvik, na Súécia. No programa esportivo da competição, estão cinco esportes: esqui cross-country, hóquei em trenó, curling em cadeira de rodas, biatlo e esqui alpino (o snowboard integra as provas do esqui alpino).
Esporte: Snowboard
Atleta: André Cintra
Compromissos:
– 9 a 15 de janeiro: período de treinamento na Europa
– 16 a 21 de janeiro: participação na etapa da World Cup em La Molina (Espanha)
– 22 a 29 de janeiro: período de treinamento na Europa
– 30 de janeiro a 8 de fevereiro: participação no Campeonato Mundial SB em Big White (Canadá)
– 27 de fevereiro a 7 de março: período de treinamento na Europa
– 8 a 13 de março: participação na etapa da World Cup em PyeongChang (Coréia do Sul) – Evento-teste dos Jogos Paralímpicos de 2018
Esporte: Esqui Cross-Country
Atletas: Fernando Aranha, Aline Rocha e Thomaz Moraes
Compromissos:
– 5 a 10 de janeiro: período de treinamento em Lviv (Ucrânia)
– 11 a 16 de janeiro: participação na etapa da World Cup em Lviv (Ucrânica)
– 17 de janeiro a 5 de fevereiro: período de treinamento em Ramsau am Dachstein (Áustria).
Fonte: Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Há dois anos, em Sochi-2014, o país foi representado pela primeira vez em uma edição da competição. O snowboarder Andre Cintra e o esquiador Fernando Aranha carregaram a bandeira na Rússia e entraram na história pelo pioneirismo. Em 2018, o objetivo é aumentar o número de atletas nos Jogos. Neste próximo ano, Andre e Fernando vão buscar a classificação ao lado de Thomaz Moares e de Aline Rocha. Para isso, um calendário de treinamentos e participações em campeonatos mundias e copas do mundo foi montado pelo corpo técnico da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) – veja abaixo. Os atletas seguirão, também, com treinamentos no Brasil a fim de se prepararem para os training camps e para competições na América do Sul durante a temporada austral.
Aline, 25 anos, esteve nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, onde competiu nos 1500m, nos 5000m e na maratona na categoria T54 (para cadeirantes). Em reunião com a CBDN, a atleta e seu técnico, Fernando Orso, resolveram encarar o desafio de testar o esqui cross-country.
“Observando atletas da minha categoria dos EUA, da Rússia e do Japão, percebemos que boa parte migra para o esqui cross-country durante a temporada de inverno. As duas modalidades se assemelham em diversos aspectos técnicos. A prática poderá contribuir para o meu desempenho físico na corrida e ajudar a difundir os esportes paralímpicos de neve no Brasil. Além disso, o meu condicionamento e o fato de eu competir em alto rendimento podem resultar em um desempenho satisfatório na neve”, explica Aline.
Ela ressalta que, mesmo sem neve no país, é possível treinar o esqui cross-country com a utilização de rollerskis e sitkis (para cadeirantes). Os dois esquipamentos permitem o aprimoramento dos componente técnico dos atletas, uma vez que possibilitam a reprodução do gesto técnico de forma muito próxima à utilizada na neve.
Aline esteve em Idre, na Suécia, até o início deste mês de dezembro para um período de treinamento. Ela volta à Europa já no dia 5 de janeiro para novas sessões de treinos e para fazer a classificação funcional e participar de uma das etapas da Copa do Mundo, em Lviv, na Ucrânia.
“O mais importante nesse momento é a participação. Nesta Copa do Mundo, teremos parâmetros para avaliar o que será necessário para obter o índice paralimpico até final de 2017 e o que mais preciso aprimorar para, assim, representar, da melhor forma possivel, o Brasil na Coreia do Sul”, afirma.
A primeira edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno foi disputada em 1976, em Ornskoldsvik, na Súécia. No programa esportivo da competição, estão cinco esportes: esqui cross-country, hóquei em trenó, curling em cadeira de rodas, biatlo e esqui alpino (o snowboard integra as provas do esqui alpino).
Esporte: Snowboard
Atleta: André Cintra
Compromissos:
– 9 a 15 de janeiro: período de treinamento na Europa
– 16 a 21 de janeiro: participação na etapa da World Cup em La Molina (Espanha)
– 22 a 29 de janeiro: período de treinamento na Europa
– 30 de janeiro a 8 de fevereiro: participação no Campeonato Mundial SB em Big White (Canadá)
– 27 de fevereiro a 7 de março: período de treinamento na Europa
– 8 a 13 de março: participação na etapa da World Cup em PyeongChang (Coréia do Sul) – Evento-teste dos Jogos Paralímpicos de 2018
Esporte: Esqui Cross-Country
Atletas: Fernando Aranha, Aline Rocha e Thomaz Moraes
Compromissos:
– 5 a 10 de janeiro: período de treinamento em Lviv (Ucrânia)
– 11 a 16 de janeiro: participação na etapa da World Cup em Lviv (Ucrânica)
– 17 de janeiro a 5 de fevereiro: período de treinamento em Ramsau am Dachstein (Áustria).
Fonte: Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)