O formando Felipe Jung com o diretor-geral do IFC Luzerna, professor Eduardo Butzen: momento histórico (Foto: Divulgação/IFC Luzerna) |
Na memória de Felipe estão desde o momento em que ele fez o processo seletivo, passando pelos desafios enfrentados junto com seus colegas e pela própria instituição. “Eu era acadêmico de Engenharia Elétrica em uma universidade particular quando soube da criação do curso, que era a área que sempre me atraiu mais”, recorda. “Lembro que fiz a prova de seleção no antigo seminário aqui de Luzerna. Depois, já no curso, fazíamos as aulas das primeiras disciplinas com o campus ainda em expansão, ouvindo os trabalhadores construindo salas e laboratórios. Era difícil se concentrar no conteúdo.”
As dificuldades inicias foram superadas. Felipe não demorou para aproveitar as oportunidades de pesquisa e extensão ofertadas pelo IFC, apresentando diversos trabalhos em eventos científicos e fazendo viagens de estudos. Participou de, pelo menos, três edições da Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (Micti), ganhando premiações em todas elas. Em 2015 teve dois projetos selecionados para o III Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. No mesmo ano, apresentou trabalhos no 9º Seminário de Eletrônica de Potência e Controle da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Hoje ele é sócio de uma empresa da Incubadora Tecnológica de Luzerna (ITL) e está participando da seleção para dois mestrados na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Assim, natural que a colação de grau desta manhã fosse cheia de satisfação. “Agradeço aos professores, ao suporte e à estrutura que tive aqui, e que me fizeram chegar a este momento”, destacou Felipe. O diretor-geral do IFC Luzerna, professor Eduardo Butzen, falou: “De forma muito simples e direta, esta foi nossa primeira formatura em gabinete, mas ela não é menos importante. Ao contrário: este momento tem toda a importância que a solenidade formal precisa ter, marcando o final de uma etapa e o começo de uma outra na vida de quem está passando por isso.”
De acordo com Butzen, quando do processo de implantação do curso, a instituição tinha todos os indicativos de que o sucesso da então nova empreitada não seria possível, por ser um campus pequeno em uma cidade pequena, sem os recursos adequados. “Porém, o que sempre tivemos foram as pessoas, que fazem a diferença em qualquer instituição – seja ela pública ou privada. Fica o registro de agradecimento a todos que se fizeram fundamentais nessa construção, e, também, o registro de orgulho do IFC”, destacou.
Primeiro bacharelado a ser criado no campus, o curso de Engenharia de Controle e Automação conquistou o conceito 4 do Ministério da Educação. Dentro dos parâmetros, este número o qualifica como “muito bom”. Além disso, o IFC Luzerna também oferta o bacharelado em Engenharia Mecânica. O ingresso nos cursos superiores é feito por meio do Sisu, que utiliza a nota do Enem para a classificação dos candidatos.
Fonte: Wagner Lenhardt/Ascom IFC