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Falta de alimentação adequada contribui para o aumento de doenças crônicas não transmissíveis em SC

O consumo de cinco porções diárias de frutas e hortaliças é a recomendação da Organização Mundial de Saúde para a proteção da saúde.

Apenas 37,3% dos brasileiros mantêm tal hábito. Em Santa Catarina, o índice é ainda menor: somente 27,5% admitem ingerir essa quantidade todos os dias.

Em relação ao consumo recomendado de feijão, Santa Catarina está bem abaixo da média nacional. Enquanto 71,9% dos brasileiros comem feijão cinco dias por semana, no mínimo, essa é uma realidade entre 45,5% dos catarinenses.

Esses dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, realizada em 2013, que revela também o alto índice de consumo de carne ou frango com excesso de gordura (40,4%) e de sal (19,8%) em Santa Catarina.

O consumo excessivo de sódio e de gorduras saturadas aumenta o risco de doenças do coração, enquanto o consumo excessivo de açúcar aumenta o risco de cárie dental, de obesidade e de várias outras doenças crônicas.

Além disso, óleos e gorduras têm seis vezes mais calorias por grama do que grãos cozidos e 20 vezes mais do que legumes e verduras após cozimento.

O açúcar tem cinco a 10 vezes mais calorias por grama do que a maioria das frutas.

Os índices apontados pela Pesquisa do Ministério da Saúde associados aos dados de óbitos e internações por Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Estado, motivaram o lançamento do movimento de Promoção da Saúde secuidaSC pela Secretaria de Estado da Saúde.

Em 73,5% dos 39.242 óbitos notificados no estado no ano passado, as causas básicas eram as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC).

As mais prevalentes no estado têm sido doenças cardiovasculares (27,2%), câncer (21%), doenças respiratórias crônicas (6,9%) e diabetes (4,5%).

Fonte: Rádio Tropical FM