Metade dos protetores solares faciais possuem desempenho abaixo do informado no rótulo. Os dados são de uma análise da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, feita com 10 marcas. Em uma delas, os exames constataram que o fator de proteção solar (FPS) era 42% menor do que o anunciado.
Para a ONG, essa discrepância prejudica o consumidor, que acaba pagando mais por um produto de qualidade inferior - quanto maior o FPS, mais caro é um protetor solar. A metodologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma diferença de até 17% em relação ao anunciado no rótulo.
As cinco marcas que apresentaram qualidade inferior à anunciada foram: Sundown, L''Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay. Esta última possuía um valor de FPS 42% menor do que o informado na embalagem. As outras quatro apresentaram uma diferença acima da permitida pela Anvisa.
Também foi avaliada a proteção contra radiação ultravioleta (UVA, responsável principalmente pelo envelhecimento precoce e câncer de pele) dos produtos, que desde 2012 são obrigados a cumprir uma nova exigência da Anvisa: a proteção UVA deve ser um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. O protetor da L''Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA.
A Proteste comunicou aos fabricantes sobre a discrepância, recomendando que a informação dos rótulos seja corrigida. Também solicitou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) que peça obrigue as empresas a pedirem recall dos produtos.
Fonte: Rádio Videira AM
Para a ONG, essa discrepância prejudica o consumidor, que acaba pagando mais por um produto de qualidade inferior - quanto maior o FPS, mais caro é um protetor solar. A metodologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma diferença de até 17% em relação ao anunciado no rótulo.
As cinco marcas que apresentaram qualidade inferior à anunciada foram: Sundown, L''Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay. Esta última possuía um valor de FPS 42% menor do que o informado na embalagem. As outras quatro apresentaram uma diferença acima da permitida pela Anvisa.
Também foi avaliada a proteção contra radiação ultravioleta (UVA, responsável principalmente pelo envelhecimento precoce e câncer de pele) dos produtos, que desde 2012 são obrigados a cumprir uma nova exigência da Anvisa: a proteção UVA deve ser um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. O protetor da L''Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA.
A Proteste comunicou aos fabricantes sobre a discrepância, recomendando que a informação dos rótulos seja corrigida. Também solicitou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) que peça obrigue as empresas a pedirem recall dos produtos.
Fonte: Rádio Videira AM