
Parte do grupo, cerca de 7 famílias, estavam acampadas no campo municipal da comunidade desde o mês de abril deste ano e a partir de hoje se juntaram com outras 37 famílias vindas de um acampamento da cidade de Rio das Antas. A situação a princípio é pacífica.
O advogado Marcelo Barison, representante da Wagner Agroindustrial, proprietária da fazenda, afirmou que estará ingressando com um novo pedido de reintegração de posse, assim como ocorreu no mês de abril deste ano.
Na ocasião houve um grande aparato policial com a participação da Tropa de Choque da Polícia Militar de Santa Catarina, o Grupamento Especial da Cavalaria e o Canil Central da PM de São José. Mais de 100 policiais militares, 08 cães e 24 cavalos foram utilizados na operação. Deram suporte, viaturas do Corpo de Bombeiros de Capinzal, do SAMU e da Secretaria da Saúde de Zortéa.
No acampamento estavam cerca de 40 famílias. Todas residindo em barracos de lonas ou em construções precárias. O prazo para desocupação terminou no dia 29 de fevereiro, mas até aquela data a ordem não havia sido cumprida. As famílias foram relocadas para o campo de futebol da comunidade de Volta Grande.
O MST alega que o INCRA ainda não indicou uma área especifica para abrigar essas famílias.
Fonte: Rádio Capinzal