O objetivo dessa visita foi demonstrar, na prática, um projeto que se vale do conceito da sustentabilidade, que prevê o equilíbrio entre meio ambiente, pessoas e resultados financeiros. Para Angelo Junior Radavelli, presidente da Associação de Moradores do Bairro São Jorge, a visita foi muito produtiva “porque ela vem ao encontro da necessidade de termos um projeto como esse em nossa comunidade”, explicou.
O presidente do Projeto Broto do Galho, Valdecir Maycon Pasinato, falou sobre a importância da visita. “Ficamos contentes com a possibilidade de parceria e nos colocamos à disposição no que for necessário para o início dos estudos de viabilidade”, completou.
Conheça o Projeto Broto do Galho:
Desde 2009, a Associação de Artesanato Broto do Galho conta com a parceria da IRANI. A partir de resíduos industriais da Companhia, desenvolve produtos artesanais de utilidade e decoração. Reúne artesãos da comunidade de Campina da Alegria em Vargem Bonita, no meio Oeste de Santa Catarina que, de forma associativa desenvolvem um trabalho artesanal a partir de resíduos industriais de celulose e papelão. O resíduo de celulose vem do processo produtivo do papel e é transformado em peças artesanais que compõe a coleção “Paixões do Viveiro”.
O papelão provém de tubos de cola utilizada na colagem de embalagens de papelão ondulado. A transformação deste resíduo dá origem à coleção “Broto em Papelão”. Ambas as coleções são compostas por peças que podem ser utilizadas na decoração de ambientes, como brindes corporativos ou presentes.
A essência deste projeto é a sustentabilidade, que considera as dimensões fundamentais do triple botton line (ambiental, social e econômica) e os princípios do comércio justo. Surge então uma conotação: a recuperação de resíduos industriais ora descartados, dando-lhes um novo uso, e o início de um projeto com o propósito socioambiental. O resultado são peças inovadoras e sustentáveis, caracterizando a conscientização ambiental e a geração de ocupações produtivas, proporcionando renda extra para as famílias dos artesãos, que hoje são homens e mulheres de negócios.
Fonte: Angelo Junior Radavelli