O Tribunal de Justiça de Santa Catarina começou a ouvir ontem, as testemunhas de acusação do processo que apura os fatos investigados na operação Fundo do Poço, feita em 2013.
A ação apura supostos desvios de recursos públicos na perfuração de poços artesianos em Santa Catarina.
Apenas uma das três testemunhas indicadas pelo Ministério Público previstas para falar prestaram depoimento.
A sessão, teve a presença de quatro dos 46 acusados de crimes como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, entre outros. Entre os réus, esteve no TJ o deputado estadual Romildo Titon (PMDB).
A única testemunha ouvida foi o major Fabrício Berto da Silveira, que na época da operação trabalhava na coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público, que fez a investigação.
Ele respondeu às perguntas da procuradora Vera Copetti e de parte dos advogados.
O começo da apuração, relatou o major, se deu em Tangará. Depois, com o avançar das escutas telefônicas e informações, se abriram outras duas frentes em Videira e Lages.
Berto disse que o grupo atuava em diversas prefeituras com um modus operandi estabelecido. Em parte das licitações, ressaltou, as empresas que seriam vencedoras eram procuradas para ajudar na definição dos valores a serem pagos ainda na fase de confecção do processo.
Com o recurso em mãos, uma porcentagem dele era repassada para os agentes públicos envolvidos no esquema.
Detalhadamente, o militar contou que o esquema contava com dois grupos, divididos por empresas. Uma, explicou, era a Hidroani, de Miguel Atílio Roani, e a outra a Água Azul, de Luciano Dal Pizzol. Uma delas era a selecionada por meio de fraudes para vencer licitações de perfuração de poços em um determinado território, enquanto a outra ficava com o restante.
Entre as empresas e o deputado Titon, disse Berto, foram flagradas conversas, além de o nome do deputado ter sido citado em contatos telefônicos que indicavam negociações em licitações e repasses de dinheiro que favoreceriam o ex-presidente da Assembleia Legislativa.
Fonte: Rádio Tropical FM
A ação apura supostos desvios de recursos públicos na perfuração de poços artesianos em Santa Catarina.
Apenas uma das três testemunhas indicadas pelo Ministério Público previstas para falar prestaram depoimento.
A sessão, teve a presença de quatro dos 46 acusados de crimes como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, entre outros. Entre os réus, esteve no TJ o deputado estadual Romildo Titon (PMDB).
A única testemunha ouvida foi o major Fabrício Berto da Silveira, que na época da operação trabalhava na coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público, que fez a investigação.
Ele respondeu às perguntas da procuradora Vera Copetti e de parte dos advogados.
O começo da apuração, relatou o major, se deu em Tangará. Depois, com o avançar das escutas telefônicas e informações, se abriram outras duas frentes em Videira e Lages.
Berto disse que o grupo atuava em diversas prefeituras com um modus operandi estabelecido. Em parte das licitações, ressaltou, as empresas que seriam vencedoras eram procuradas para ajudar na definição dos valores a serem pagos ainda na fase de confecção do processo.
Com o recurso em mãos, uma porcentagem dele era repassada para os agentes públicos envolvidos no esquema.
Detalhadamente, o militar contou que o esquema contava com dois grupos, divididos por empresas. Uma, explicou, era a Hidroani, de Miguel Atílio Roani, e a outra a Água Azul, de Luciano Dal Pizzol. Uma delas era a selecionada por meio de fraudes para vencer licitações de perfuração de poços em um determinado território, enquanto a outra ficava com o restante.
Entre as empresas e o deputado Titon, disse Berto, foram flagradas conversas, além de o nome do deputado ter sido citado em contatos telefônicos que indicavam negociações em licitações e repasses de dinheiro que favoreceriam o ex-presidente da Assembleia Legislativa.
Fonte: Rádio Tropical FM