Coordenadores e voluntários do movimento O Sul É o Meu País estão percorrendo Santa Catarina para angariar adeptos e garantir que o plebiscito informal sobre a separação da região Sul do resto do país tenha urnas em todas as cidades de SC. A consulta pública está prevista para ocorrer em 2 de outubro, paralelamente às eleições 2016. O movimento pede a separação territorial do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul como um país independente do Brasil. O Tribunal Regional Eleitoral de SC (TRE-SC) proibiu a realização do plebiscito, mas cabe recurso da decisão.
Até a data da votação, palestras serão promovidas em todas as regiões do Estado. O objetivo é esclarecer a população sobre as ideias do movimento. A coordenadora do grupo em Santa Catarina, Sandra Parma, afirma que em todas as palestras que ministrou sobre o assunto, pessoas que participaram demonstraram apoio:
- É muito difícil aparecer gente contra. A maioria não entende o movimento, mas, depois de ouvir nossas ideias, acaba aderindo. Nossos argumentos não são na base do "achismo", apresentamos muitos números e dados.
Atualmente, Santa Catarina conta com 3.773 voluntários ativos (o Paraná tem 2.816 e o Rio Grande do Sul, 3.039). Cerca de 80% das cidades têm comitês municipais com pelo menos um membro. A meta é garantir no mínimo uma urna em cada cidade no dia da votação. Segundo Sandra, em Joinville, por exemplo, haverá mais de 100 urnas.
- Estamos organizando para cada urna ficar a menos de 100 metros das seções eleitorais, para facilitar a participação das pessoas no dia das eleições - diz ela.
Nos três estados, o movimento espera ter 1 milhão de votos, com no mínimo 70% escolhendo "sim" para a pergunta "Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?". Sandra não fala por todo o movimento, mas para ela, caso o resultado seja negativo, a campanha pela separação deixaria de existir, respeitando a opinião pública:
- Estamos fazendo barulho, chamando a atenção do povo sobre os problemas do pacto federativo.
Cultura e economia
A coordenadora de SC enfatiza que o movimento é contrário a qualquer forma de discriminação racial, cultural, ideológica, sexual, religiosa ou social e também não aceitam a participação de partidos, embora muitos políticos tenham demonstrado apoio.
Um dos motivos para a defesa da separação é a crença de que os três estados do Sul possuem uma cultura em comum, resultante da mistura étnica dos diversos imigrantes, que pouco se identifica com o "Brasil do Carnaval". O outro é econômico: a política federal sediada em Brasília resulta em uma injusta redistribuição da arrecadação, além de favorecer a corrupção.
- Não acreditamos que o Sul sustenta o Nordeste, inclusive achamos que eles são os maiores prejudicados com esse sistema. Não somos melhores, nem piores do que ninguém. Somos diferentes, temos características próprias - disse Sandra.
Fonte: Diário Catarinense
Até a data da votação, palestras serão promovidas em todas as regiões do Estado. O objetivo é esclarecer a população sobre as ideias do movimento. A coordenadora do grupo em Santa Catarina, Sandra Parma, afirma que em todas as palestras que ministrou sobre o assunto, pessoas que participaram demonstraram apoio:
- É muito difícil aparecer gente contra. A maioria não entende o movimento, mas, depois de ouvir nossas ideias, acaba aderindo. Nossos argumentos não são na base do "achismo", apresentamos muitos números e dados.
Atualmente, Santa Catarina conta com 3.773 voluntários ativos (o Paraná tem 2.816 e o Rio Grande do Sul, 3.039). Cerca de 80% das cidades têm comitês municipais com pelo menos um membro. A meta é garantir no mínimo uma urna em cada cidade no dia da votação. Segundo Sandra, em Joinville, por exemplo, haverá mais de 100 urnas.
- Estamos organizando para cada urna ficar a menos de 100 metros das seções eleitorais, para facilitar a participação das pessoas no dia das eleições - diz ela.
Nos três estados, o movimento espera ter 1 milhão de votos, com no mínimo 70% escolhendo "sim" para a pergunta "Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?". Sandra não fala por todo o movimento, mas para ela, caso o resultado seja negativo, a campanha pela separação deixaria de existir, respeitando a opinião pública:
- Estamos fazendo barulho, chamando a atenção do povo sobre os problemas do pacto federativo.
Cultura e economia
A coordenadora de SC enfatiza que o movimento é contrário a qualquer forma de discriminação racial, cultural, ideológica, sexual, religiosa ou social e também não aceitam a participação de partidos, embora muitos políticos tenham demonstrado apoio.
Um dos motivos para a defesa da separação é a crença de que os três estados do Sul possuem uma cultura em comum, resultante da mistura étnica dos diversos imigrantes, que pouco se identifica com o "Brasil do Carnaval". O outro é econômico: a política federal sediada em Brasília resulta em uma injusta redistribuição da arrecadação, além de favorecer a corrupção.
- Não acreditamos que o Sul sustenta o Nordeste, inclusive achamos que eles são os maiores prejudicados com esse sistema. Não somos melhores, nem piores do que ninguém. Somos diferentes, temos características próprias - disse Sandra.
Fonte: Diário Catarinense