A indústria catarinense planeja investir R$ 2,7 bilhões entre 2016 e 2018. É o que revela s a publicação Panorama e Perspectivas dos Investimentos da Indústria Catarinense 2015 a 2018, lançada nesta sexta-feira (22) pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com o apoio do Bando Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A pesquisa ouviu 110 empresas do estado entre os meses de fevereiro e abril de 2016.
Para este ano, indústria tende a ser mais comedida nos investimentos na comparação com 2015. O valor previsto é de R$ 1,6 bilhão, quantia 28% menor da direcionada no ano anterior. Entre as razões, a velha combinação que tem provocado a incerteza do setor: juros altos, inflação, queda do consumo interno e indefinição político-econômica. Mesmo assim, o aporte deve gerar 2,7 mil empregos. Os segmentos que projetam maiores investimentos são os de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (R$ 599 milhões), produtos alimentícios (R$ 469 milhões) e celulose e papel (R$ 213 milhões). Até 2018, a perspectiva é que seis mil postos de trabalho sejam abertos, sendo quatro mil em Santa Catarina.
Segundo o estudo da Fiesc, a conjuntura econômica nacional tem afetado também o perfil dos investimentos. Enquanto na pesquisa que contemplava os anos de 2015 a 2017 63% das indústrias pretendia adquirir máquinas e equipamentos, na atual o percentual passou para 48%. Houve reduções também na intenção de realizar aportes na atualização tecnológica (de 54% para 39%) e para ampliar a capacidade produtiva (de 51% para 28%).
Apesar do valor projetado ser o menor desde 2011, quando foram realizado R$ 1,7 bilhão de investimentos, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, acredita que a pesquisa demonstra que, na opinião dos industriais, a pior fase da economia já passou. "Nos últimos dois meses a situação não piorou em relação aos meses anteriores. A demanda está baixa, mas o índice de confiança na economia tem melhorado mês a mês. A tendência é de melhora substancial e de retorno gradativo dos investimentos", avaliou Côrte. Porém, ele mesmo alerta que, para que isso aconteça, são necessárias a definição da situação política e o encaminhamento de medidas na área econômica e de estímulo ao investimento.
Os investimentos de 2015
Somente no ano passado, a indústria catarinense fez investimentos de R$ 2,1 bilhões. O valor ficou dentro do previsto para 43% das indústrias, enquanto 35% delas não realizaram a totalidade dos investimentos planejados para o ano. Ainda assim, o percentual do faturamento dedicado aos aportes (5,3%) foi menor do que o registrado em 2014 (6,1%).
A produção e as vendas do setor caíram 7,9% e 12%, respectivamente, na relação com o ano anterior. Para as empresas, o fator que mais impactou o desempenho foi o menor consumo interno e os custos das matérias-primas.
Fonte: Rádio Tropical FM
Para este ano, indústria tende a ser mais comedida nos investimentos na comparação com 2015. O valor previsto é de R$ 1,6 bilhão, quantia 28% menor da direcionada no ano anterior. Entre as razões, a velha combinação que tem provocado a incerteza do setor: juros altos, inflação, queda do consumo interno e indefinição político-econômica. Mesmo assim, o aporte deve gerar 2,7 mil empregos. Os segmentos que projetam maiores investimentos são os de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (R$ 599 milhões), produtos alimentícios (R$ 469 milhões) e celulose e papel (R$ 213 milhões). Até 2018, a perspectiva é que seis mil postos de trabalho sejam abertos, sendo quatro mil em Santa Catarina.
Segundo o estudo da Fiesc, a conjuntura econômica nacional tem afetado também o perfil dos investimentos. Enquanto na pesquisa que contemplava os anos de 2015 a 2017 63% das indústrias pretendia adquirir máquinas e equipamentos, na atual o percentual passou para 48%. Houve reduções também na intenção de realizar aportes na atualização tecnológica (de 54% para 39%) e para ampliar a capacidade produtiva (de 51% para 28%).
Apesar do valor projetado ser o menor desde 2011, quando foram realizado R$ 1,7 bilhão de investimentos, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, acredita que a pesquisa demonstra que, na opinião dos industriais, a pior fase da economia já passou. "Nos últimos dois meses a situação não piorou em relação aos meses anteriores. A demanda está baixa, mas o índice de confiança na economia tem melhorado mês a mês. A tendência é de melhora substancial e de retorno gradativo dos investimentos", avaliou Côrte. Porém, ele mesmo alerta que, para que isso aconteça, são necessárias a definição da situação política e o encaminhamento de medidas na área econômica e de estímulo ao investimento.
Os investimentos de 2015
Somente no ano passado, a indústria catarinense fez investimentos de R$ 2,1 bilhões. O valor ficou dentro do previsto para 43% das indústrias, enquanto 35% delas não realizaram a totalidade dos investimentos planejados para o ano. Ainda assim, o percentual do faturamento dedicado aos aportes (5,3%) foi menor do que o registrado em 2014 (6,1%).
A produção e as vendas do setor caíram 7,9% e 12%, respectivamente, na relação com o ano anterior. Para as empresas, o fator que mais impactou o desempenho foi o menor consumo interno e os custos das matérias-primas.
Fonte: Rádio Tropical FM