Há 33 anos a enchente do Rio do Peixe deixou pessoas desabrigadas e cidades isoladas. Pontes foram carregadas, inclusive a Ponte Coberta de Madeira, que foi reconstruída em 1985
No dia 7 de julho de 1983 a enchente atingiu 135 cidades de Santa Catarina, deixando 198 mil desabrigados, pelo menos 48 mortos, até hoje não há um número oficial, e 32 dias de isolamento total. No dia 8 de julho Santa Catarina decretou estado de calamidade pública. A Força Aérea Brasileira (FAB), que atuou durante todo o resgate, sobrevoou por 1.320 horas transportando 3.889 pessoas.
Em Caçador o Rio do Peixe subiu até o início do dia 8. Por volta de meia-noite e meia ele começou a baixar, mas em alguns pontos o nível chegou a quatro metros acima da pavimentação das ruas. Ao clarear o dia 8 de julho já não chovia mais.
Joaçaba e Herval d´Oeste se orgulhavam de ter a maior ponte construída sem auxílio de escoramento, fato inédito na história do concreto armado no mundo, a Emílio Baumgart, que levava o nome do engenheiro que a construiu. A ponte possuía o maior vão livre conhecido na época (68,5m) e foi construída por um método revolucionário devido a sua altura em relação ao rio e às suas repetidas cheias.
Mas, nem mesmo o que foi projetado para suportar ás águas, resistiu. Na madrugada do dia 8 de julho, pelos relatos de quem morava perto da ponte, só se ouviu um grande estrondo e foi possível perceber que a estrutura havia sucumbido.
A Ponte Antonio Bortolon um dos principais pontos turísticos de Caçador, foi construída originalmente em 1924, esta foi a primeira ponte sobre o rio do Peixe, vindo a ligar o então distrito de Rio Caçador ao Santelmo, na época subordinado ao município de Porto União. Infelizmente a construção original também foi destruída em 1983, arrastada pelas enchentes que assolaram o município. Contudo, no início dos anos 1990, uma réplica foi construída no mesmo local e continua sendo utilizada até o presente por pedestres e veículos na travessia do rio do Peixe.
Maio chuvoso
Segundo dados históricos nos meses anteriores o estado já passava por chuva acima da média. Em junho de 83 os volumes chegaram a ficar entre 50 e 100 mm acima do normal. Em maio foram 100 mm a mais que o padrão.
Fonte: Diário Catarinense
No dia 7 de julho de 1983 a enchente atingiu 135 cidades de Santa Catarina, deixando 198 mil desabrigados, pelo menos 48 mortos, até hoje não há um número oficial, e 32 dias de isolamento total. No dia 8 de julho Santa Catarina decretou estado de calamidade pública. A Força Aérea Brasileira (FAB), que atuou durante todo o resgate, sobrevoou por 1.320 horas transportando 3.889 pessoas.
Em Caçador o Rio do Peixe subiu até o início do dia 8. Por volta de meia-noite e meia ele começou a baixar, mas em alguns pontos o nível chegou a quatro metros acima da pavimentação das ruas. Ao clarear o dia 8 de julho já não chovia mais.
Joaçaba e Herval d´Oeste se orgulhavam de ter a maior ponte construída sem auxílio de escoramento, fato inédito na história do concreto armado no mundo, a Emílio Baumgart, que levava o nome do engenheiro que a construiu. A ponte possuía o maior vão livre conhecido na época (68,5m) e foi construída por um método revolucionário devido a sua altura em relação ao rio e às suas repetidas cheias.
Mas, nem mesmo o que foi projetado para suportar ás águas, resistiu. Na madrugada do dia 8 de julho, pelos relatos de quem morava perto da ponte, só se ouviu um grande estrondo e foi possível perceber que a estrutura havia sucumbido.
A Ponte Antonio Bortolon um dos principais pontos turísticos de Caçador, foi construída originalmente em 1924, esta foi a primeira ponte sobre o rio do Peixe, vindo a ligar o então distrito de Rio Caçador ao Santelmo, na época subordinado ao município de Porto União. Infelizmente a construção original também foi destruída em 1983, arrastada pelas enchentes que assolaram o município. Contudo, no início dos anos 1990, uma réplica foi construída no mesmo local e continua sendo utilizada até o presente por pedestres e veículos na travessia do rio do Peixe.
Maio chuvoso
Segundo dados históricos nos meses anteriores o estado já passava por chuva acima da média. Em junho de 83 os volumes chegaram a ficar entre 50 e 100 mm acima do normal. Em maio foram 100 mm a mais que o padrão.
Fonte: Diário Catarinense