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(foto: Portal Éder Luiz) |
De acordo com o Secretário, o problema diz respeito aos recursos para a obra, uma vez que os projetos estão nos órgãos de licenciamento para aprovação, mas, ainda faltam valores que os tornem viáveis. “O recurso do Ministério da Saúde está garantido, mas, não e suficiente para a construção do prédio. De acordo com a última planilha, o Estado teria que colocar mais de um milhão de Reais em contrapartida, além de arcar com as despesas de contratação de funcionários e manutenção do serviço, o que diante da crise financeira não está sendo possível. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde deve fazer a licitação apenas quando houver condições de implementar o serviço e puder mantê-lo sem interrupção”. Explicou o secretário Ricardo Grando. Ainda de acordo com o secretário, a Agência de Desenvolvimento Regional, auxiliou com a disponibilização do terreno e o auxilio nos projetos, sendo que agora está acompanhando as decisões do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, que são responsáveis pelo convênio para construção do centro. “Primeiro é necessária a liberação dos projetos complementares, que estão em análise, o que, acredito, ocorrerá neste semestre. Após isso a Secretaria pode licitar a obra, caso entenda que há recurso”. Comentou o secretário, que ainda afirmou: “No período de 2013/2014, o Governo Federal vendeu uma ilusão na área da saúde. Com promessas de valores que não se sabia nem de onde seriam tirados, ou seja, prometeu um suporte, uma viabilização para diversos serviços e infelizmente, muitos não poderão ser executados por causa da condição financeira”.
Enquanto o Centro não é construído, os pacientes que precisam dos tratamentos especializados na área física e auditiva são encaminhados para a Florianópolis ou outras cidades. “É interesse do Estado aproximar esse tipo de serviço de saúde para a população, mas, é necessário ter capacidade orçamentária. Infelizmente, nem a União tem hoje essa capacidade de arcar com a construção e o Estado também sofre as consequências dessa queda na arrecadação devido à crise econômica”. Finalizou Ricardo Grando.
Fonte: Portal Éder Luiz