Uma pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que 60% dos 5.570 municípios brasileiros fecharão 2016 no vermelho
A péssima previsão está respaldada na grande dependência que os municípios tem dos repasses de verbas federais, que vem caindo sistematicamente nos últimos anos causando uma crise sem precedentes.
Segundo a CNM, atualmente apenas 10% das cidades do Brasil tem arrecadação própria para bancar suas despesas.
Na região de abrangência da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (AMARP) a crise financeira e econômica atual também coloca os 14 municípios associados entre os 90% do país que enfrentam dificuldades com a queda nos repasses.
O presidente da AMARP e prefeito de Pinheiro Preto Euzébio Viecelli explica que após a crise econômica mundial em 2008, o Governo Federal adotou uma série de políticas de desoneração de impostos, como o do IPI - Imposto sobre produtos industrializados para a linha branca de eletrodomésticos e de automóveis, por exemplo.
O problema é que a grande maioria destes impostos é partilhada com os estados e municípios, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e deixaram de receber milhões de reais.
De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), somente os 14 municípios da AMARP deixaram de receber R$ 125 milhões e 700 Mil reais entre os anos 2008 e 2014.
Os municípios de Arroio Trinta, Calmon, Ibian, Iomerê, Macieira, Matos Costa, Pinheiro Preto, Rio das Antas, Salto Veloso e Timbó Grande perderam R$ 4,2 milhões cada um.
Para Videira prejuízo foi de R$ 31 milhões em sete anos.
O presidente da AMARP Euzébio Viecelli acredita que a reformulação do pacto federativo para equilibrar a distribuição de recursos entre as três esferas públicas seja a solução para os municípios que hoje ficam com a menor fatia.
Fonte: Rádio Tropical FM
A péssima previsão está respaldada na grande dependência que os municípios tem dos repasses de verbas federais, que vem caindo sistematicamente nos últimos anos causando uma crise sem precedentes.
Segundo a CNM, atualmente apenas 10% das cidades do Brasil tem arrecadação própria para bancar suas despesas.
Na região de abrangência da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (AMARP) a crise financeira e econômica atual também coloca os 14 municípios associados entre os 90% do país que enfrentam dificuldades com a queda nos repasses.
O presidente da AMARP e prefeito de Pinheiro Preto Euzébio Viecelli explica que após a crise econômica mundial em 2008, o Governo Federal adotou uma série de políticas de desoneração de impostos, como o do IPI - Imposto sobre produtos industrializados para a linha branca de eletrodomésticos e de automóveis, por exemplo.
O problema é que a grande maioria destes impostos é partilhada com os estados e municípios, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e deixaram de receber milhões de reais.
De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), somente os 14 municípios da AMARP deixaram de receber R$ 125 milhões e 700 Mil reais entre os anos 2008 e 2014.
Os municípios de Arroio Trinta, Calmon, Ibian, Iomerê, Macieira, Matos Costa, Pinheiro Preto, Rio das Antas, Salto Veloso e Timbó Grande perderam R$ 4,2 milhões cada um.
Para Videira prejuízo foi de R$ 31 milhões em sete anos.
O presidente da AMARP Euzébio Viecelli acredita que a reformulação do pacto federativo para equilibrar a distribuição de recursos entre as três esferas públicas seja a solução para os municípios que hoje ficam com a menor fatia.
Fonte: Rádio Tropical FM