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Polícia dá detalhes do homicídio de Carolina Mattos

Os detalhes do crime foram repassados pelo delegado regional Daniel Régis, durante uma entrevista coletiva realizada na 11ª DRP de Joaçaba, na manhã desta segunda-feira, 27. A jovem Carolina Mattos de 18 anos,foi encontrada morta no último sábado, por volta das 12h30, o corpo estava em um matagal, a um quilômetro do lugar no qual ela pegaria o ônibus para ir até a faculdade em Joaçaba. No mesmo dia, a polícia ouviu dois adolescentes. Um deles que disse ter 16 anos, e na verdade assim como o outro tinha 17, confessou o crime. Sendo então, o segundo suspeito, liberado.

De acordo com o delegado, Carolina morreu por asfixia, conforme apontaram os exames preliminares realizados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba. Ela foi encontrada com as mãos amarradas nas costas com o cadarço do próprio tênis, os pés livres e asfixiada com a alça da bolsa. Não houve estupro e muito menos esquartejamento da vítima.

Com relação ao menor que confessou o crime, a polícia informou que ele foi apreendido após cair em contradição no próprio local onde o corpo da jovem foi encontrado. Neste momento houve tumulto, com a população revoltada ameaçando agredir o adolescente, fato que foi registrado em vídeo.

“O fato se deu em grande parte pela divulgação absurda e despropositada de informações que ela teria sido vítima de violência sexual, estaria esquartejada. Coisa que não se confirmou e que vieram de profissionais da imprensa, beirando o absurdo. Tivemos que correr atrás do adolescente no mato e ele foi encontrado quase quatro quilômetros do local, porque fugiu, não do crime em si, mas da tentativa de linchamento, por pessoas que nem tinham envolvimento com a jovem e queriam cometer uma barbárie dessa”. Lamentou o delegado, que afirmou ainda: “Nos últimos 24 meses 100% dos homicídios foram solucionados, por isso esse tipo de conduta, colocando em risco todos que estavam ali é desproposital e não cabe à pessoas de bem”. Afirmou, o Delegado Daniel.



Objetos apreendidos pela polícia. (foto: Portal Éder Luiz).
Objetos apreendidos pela polícia. (Foto: Portal Éder Luiz).
Sobre a motivação do crime, a policia ainda está investigando, sendo que um namoro entre os dois foi descartado. “Eles se conheciam porque a comunidade é pequena. Mas, com base no que já apuramos e relato de testemunhas é impossível que tenha ocorrido um relacionamento entre eles. Cabe ao jovem colaborar esclarecendo o que o levou a matar a Carolina ou então, poderemos nunca saber”. Explicou o delegado.

A polícia apreendeu objetos pessoais da vítima, incluindo o celular dela, que estava na casa do suspeito, além da faca que ele utilizou para render a jovem. O adolescente é natural de Medianeira- PR. A polícia tem cinco dias para remeter o inquérito à Justiça e o Juiz, 45 dias para determinar que medida será tomada, sendo que ele pode ficar apreendido até os 21 anos de idade, caso a justiça determine.


Vídeo mostra polícia localizando celular 
da menina assassinada em Capinzal

Uma das provas materiais mais importantes na investigação do crime brutal de Capinzal foi o celular da vítima. O assassino confessou a polícia que depois de matar Carolina de Mattos ele furtou o celular e escondeu no porão da casa onde mora no distrito de Vidal Ramos. Durante diligência o delegado Daniel Régis e o investigador Manoel Alberto da Silva (Maneco) lograram êxito e conseguiram encontrar o aparelho. Um vídeo gravado pela polícia mostra como foi a diligência e onde o aparelho estava escondido.

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Fonte: Portal Éder Luiz.