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Nova rodada de negociação sobre dívida com União desagrada Santa Catarina

A segunda rodada de negociações entre secretários estaduais e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy, sobre a dívida dos estados com a União não agradou o governo de Santa Catarina.

Para os secretários estaduais, a negociação pouco avança.

O Supremo Tribunal Federal (STF), no final de abril, deu prazo de 60 dias para que os estados que questionam o cálculo da dívida tentem um acordo com o governo federal.

A divergência entre Santa Catarina e o governo federal está na fórmula adotada para calcular o desconto. O estado afirma que a correção deve ser feita pela taxa Selic acumulada, sem juros e correções. Dessa forma, a dívida estaria zerada.

Já o Ministério da Fazenda quer usar a taxa Selic capitalizada. Para o governo catarinense, isso é o mesmo que cobrar juros sobre juros.

Não houve grandes mudanças com o afastamento de Dilma Rousseff. Os secretários estaduais avaliaram a proposta do governo Temer como sendo praticamente a mesma do governo anterior.

Alguns dos principais pedidos dos estados não foram considerados até agora, como um desconto no valor devido e uma carência de 24 meses no pagamento das parcelas.

Fonte: Rádio Tropical FM